Brasil

Luta por direitos e espaço na sociedade marca o Dia Internacional da Igualdade Feminina

26 de Agosto de 2021 - PucRS e portal Terra
[Luta por direitos e espaço na sociedade marca o Dia Internacional da Igualdade Feminina]

A busca das mulheres pelo acesso a direitos civis, condições igualitárias de trabalho e representatividade política é uma luta histórica, que permanece sendo uma pauta atual e importante

O dia 26 de agosto, Dia Internacional da Igualdade Feminina, é uma data que reforça a necessidade de debate e de ações efetivas para o alcance da equidade nas mais diferentes esferas da sociedade.

Um dos âmbitos em que há maiores desigualdades de gênero, o mercado de trabalho ainda reflete a tardia inserção feminina. No Brasil, apenas há 58 anos as mulheres conquistaram o pleno direito, perante as leis brasileiras, de exercer uma profissão. A vitória, em 1962, ocorreu com a revogação do inciso VII do Artigo 242 do Código Civil brasileiro de 1916 – em que o trabalho feminino estava sujeito à autorização do marido.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), elaborada no primeiro trimestre deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres correspondem a maior parte da população fora da força de trabalho (formal ou informal), sendo 54,5% das pessoas.

Para entender mais sobre o tema, vale a leitura do livro "Feminismo pra quem?", de Daniela Moraes Brum. Nele, a autora fala sobre como o feminismo tem ganhado visibilidade nas redes sociais e algumas consequências que aconteceram nessa esfera virtual, colocando em discussão quais pautas são realmente importantes para o feminismo atual. 

Mulheres que inspiram

Malala Yousafzai 
De origem paquistanesa, Malala ficou conhecida após ser baleada na cabeça quando voltava da escola, em 2012, por membros do Talibã que não concordavam que mulheres acima de 12 anos frequentem a escola. Malala resistiu e tornou-se ativista, lutando por direitos das mulheres de ir à escola, ganhando o prêmio Nobel da Paz em 2014. 
Para conhecer mais sobre a jovem ativista paquistanesa e também inspirar crianças com a determinação da estudante, o livro "A História de Malala" conta mais sobre a trajetória dessa garota corajosa.

Greta Thunberg
A jovem sueca, Greta Thunberg, hoje com 18 anos, faltava na escola toda sexta-feira para protestar e cobrar de autoridades medidas sustentáveis e prevenção do clima nos protestos "Sextas pelo Futuro". Em 2019, Greta ficou conhecida na mídia por seus discursos sobre a mudança climática, sendo convidada para os principais eventos internacionais de medidas de preservação do meio ambiente. A ativista mostrou a todos que mulheres e jovens devem ser ouvidos. Em 2020, ela foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz de 2020.

Marta 
A estrela do futebol feminino brasileiro já foi escolhida como a melhor jogadora do mundo 6 vezes e, ainda hoje, luta para que o futebol feminino tenha o mesmo investimento e visibilidade que tem o masculino. A camisa 10 da seleção feminina tem um trajetória de sucesso e, mesmo assim, Marta não recebe nem 10% do que o jogador Neymar recebe por temporada, por exemplo. 
O futebol feminino só terá uma mudança real quando o esporte tiver a mesma visibilidade e importância do futebol masculino. Por isso, é necessário sempre acompanhar os jogos e esportes femininos. 
Marta é um exemplo de garra e força para muitas mulheres que estão no esporte hoje. A atleta também  é inspiração para meninas que ainda desejam um lugar ao sol no futebol. 

Raíssa Leal
A Fadinha do skate fez história nas Olimpíadas de Tóquio, conquistando a medalha de prata na modalidade street do skate, esporte estreante nas competições. Com apenas 13 anos, Raíssa é a atleta mais jovem do Brasil a ganhar uma medalha e fez o país vibrar subindo ao pódio. 

Vozes femininas 
Este Dia Internacional da Igualdade Feminina também é uma excelente oportunidade para conhecer outras mulheres inspiradoras. O livro "Vozes Femininas" conta a história de 40 mulheres conhecidas na mídia e anônimas que, por muitas vezes, foram silenciadas em uma sociedade machista e patriarcal. 

Porém, essas mulheres não desistiram e marcaram seu nome na história de uma forma ou de outra. Com essa leitura, será impossível não se inspirar, emocionar e lembrar das mulheres guerreiras que levaram o mundo nas costas, mesmo com tantos obstáculos no caminho.

 

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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