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Menino de 12 anos comove a web com pedido de ajuda após ficar sem gás e com pouca comida: 'estou vendo minha mãe sofrer

21 de Outubro de 2022 - Redação Pernambués agora
[Menino de 12 anos comove a web com pedido de ajuda após ficar sem gás e com pouca comida: 'estou vendo minha mãe sofrer]

Menino de 12 anos de Praia Grande, no litoral de SP, comove a web com pedido de ajuda após ficar sem gás de cozinha e com pouca comida. — Foto: Reprodução/Mil Grau na Tela/Arquivo Pessoal

 — Foto: Reprodução/Mil Grau na Tela/Arquivo Pessoal

Um menino de 12 anos de Praia Grande, no litoral de São Paulo, comoveu a web ao pedir ajuda por meio de uma página nas redes sociais. Há três dias, a família dele está sem gás de cozinha e a comida está acabando aos poucos. A mãe dele, Andréia Helena da Silva, conversou com o g1 nesta sexta-feira (21) e confirmou a situação da família.

A publicação em uma página do Facebook, que faz postagens sobre a cidade, foi feita na última terça-feira (18). O menino chamado Bruno enviou um vídeo que mostra as chamas do fogão da casa dele, logo após a mãe utilizar álcool para acender o fogo e cozinhar para ele e os outros quatro irmãos. “Acabou o gás e a gente não tem muita comida”, ressaltou o menino nas mensagens.

Segundo Andréia, Bruno pegou o celular do filho mais novo dela, que herdou do pai, e enviou as mensagens. “Ele [Bruno] me pegou de surpresa”, diz a mãe. Depois das postagens, a família recebeu duas cestas básicas, porém, continua sem gás de cozinha.

A mãe conta que, naquele dia, quase ateou fogo em si mesma ao tentar acender a chama, mas ressalta que isso não é motivo para constrangimentos. “Eu sou mãe e vergonha, para mim, é deixar os meus filhos passando fome. O que eu puder fazer por eles eu vou fazer”, disse Andréia.

A mãe explica que a falta de gás e de comida ocorre há cerca de três dias. Porém, a situação começou a complicar para a família em fevereiro deste ano, quando o pai das crianças e marido de Andréia morreu. “Minha ficha ainda não caiu. Eles só têm a mim na vida, eles perderam o pai, mas pelo menos eles têm a mim”, lamenta.

O marido de Andréia e pai das crianças sustentava a casa, enquanto ela cuidava dos filhos. Após a morte dele, a mulher precisou procurar um trabalho e encontrou um emprego na área da reciclagem. Recebendo R$ 6,50 por dia de trabalho, Andréia lamenta não poder trabalhar todos os dias, já que não é sempre que chegam materiais a serem reciclados.

Agora, Andréia enfrenta um possível "despejo" da casa onde moram no Jardim Glória, em Praia Grande. Segundo ela, o proprietário do local vendeu o apartamento e ela e os cinco filhos precisarão sair da residência. "Não conseguimos pagar e agora teremos que sair. Não sei mais o que fazer", finaliza.

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