Prefeitura de Lauro de Freitas não paga 1/3 das férias e preocupa trabalhadores da Educação
08 de Janeiro de 2018 - Wesley Sobrinho
De acordo com a Asprolf, o governo municipal justificou o atraso afirmando que está "sem dinheiro"
Os professores e demais servidores da educação da rede municipal de Lauro de Freitas, cidade integrante da Região Metropolitana de Salvador (RMS), estão de férias, mas sem parte do dinheiro que por lei deveriam ter recebido no período. De acordo com informações da Asprolf, sindicato que representa a categoria, a Prefeitura de Lauro de Freitas não pagou o 1/3 de férias dos profissionais.
O valor deveria ter sido pago no final de dezembro do ano passado. A ASPROLF procurou a Prefeitura e cobrou um posicionamento sobre o atraso do pagamento. A resposta – de que não realizou o repasse porque estava “sem dinheiro” – não agradou nem convenceu os servidores.
“O curioso é que o 1/3 de férias, é um valor previsto para pagamento, e pelo discurso do governo, não houve planejamento para tal. Enquanto isso os mais de três mil trabalhadores seguem com a vida financeira prejudicada”, declarou a Asprolf, em nota.
O sindicato também fez um balanço da educação no município de Lauro de Freitas em 2017, no qual revela um resultado nada animador. Leia abaixo:
Dois mil e dezessete foi um ano de precariedade na rede municipal de ensino de Lauro de Freitas. Durante todo o ano letivo de 2017 as escolas sofreram com o descaso da gestão da prefeita Moema Gramacho, que demostrou total descompromisso com a educação na falta de manutenção nas escolas que funcionaram (muitas delas) com déficit de carteiras para os alunos e mobiliário para o professor, além da ausência de cadernetas durante todo o ano.
Também houve problemas no transporte escolar, demissões sumárias e sem planejamento, o que acarretou déficit de profissionais, entre outras tantas situações, e por fim, o atraso do pagamento da segunda parcela do 13º salário dos trabalhadores em educação. Para receber o valor, o sindicato precisou entrar com uma ação no TCM, MPE e MPF. Preocupados, os servidores querem saber da Prefeitura se vão passar as férias sem dinheiro, e reivindicam que a Prefeitura não espere ação de órgãos superiores para cumprir o que estabelece a Lei.
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