No primeiro semestre de 2020, o número de alunos de graduação com mensalidades em atraso subiu, em comparação ao mesmo período do ano passado
Conforme estudo realizado pelo Sindicato de Mantenedoras dos Estabelecimentos de Ensino Superior (Semesp), a inadimplência no ensino superior de instituições privadas no Brasil ficou em 11%, valor 29,9% maior que os seis primeiros meses de 2019.
Segundo o estudo, a inadimplêmcia é maior em cursos a distância (EaD), mas o número de mensalidades em atraso nos cursos presenciais apresentaram maior aumento no período analisado, em torno de 33,1%.
De acordo com o Semesp, a pandemia teve grande impacto na inadimplência de alunos, já que houve um crescimento no número de desempregados, redução da renda dos trabalhadores, dificuldades de acesso ao crédito estudantil, e também incertezas sobre o retorno das aulas presenciais.
O estudo ainda mostra que a taxa de desistência temporária ou definitiva nos cursos de ensino superior foi de 10,1% no primeiro semestre, o que corresponde a um aumento de 14,7% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Já a taxa de novos alunos ingressando em universidades privadas no segundo semestre caiu 19,8%, sendo uma redução de 38,2% para cursos presenciais e de 13,2$ para cursos EaD.