O comandante tricolor destacou o nível de importância do confronto diante do campeão nacional e indicou como a equipe deve agir para conseguir sair com o resultado esperado

Foto: EC BAHIA/ Divulgação
O treinador do Bahia, Guto Ferreira, garantiu que o Bahia jogará para vencer o Atlético Goianiense no próximo sábado, 26, duelo válido pela última rodada da série B. Para garantir o acesso para a elite do futebol brasileiro, o tricolor precisa apenas de um empate.
"Se colocar o segundo turno, o Bahia só foi derrotado duas vezes fora de casa. O Bahia só venceu duas vezes também, tudo bem. De nove jogos, empatamos cinco, vencemos dois e perdemos dois. Há vários jogos não somos derrotados. Se fosse para buscar uma vitória, talvez eu ficasse um pouco mais preocupado. Mas isso não quer dizer que vou jogar para empatar. Não costumo jogar para empatar. Sempre digo que temos que mirar a lua, mas se errarmos e acertamos as estrelas, atingimos nosso objetivo. Vamos jogar para vencer. Se você jogar para empatar, você será derrotado. Temos que pensar acima para que a margem de erro nos acerte", declarou.
Guto também indicou como sua equipe vai se comportar diante do campeão brasileiro da série B. "A partida em si ela não muda. São 90 minutos. É mais um jogo fora e o nível de importância dela é que precisamos de um ponto para passar a régua do jeito que a gente quer. É o planejamento do ano em cima desse resultado final para não depender de ninguém. Você trabalha o campeonato todo para chegar em uma final e estar sólido para conseguir o resultado. É dessa maneira que você tem que pensar. É uma final onde você tem que estar maduro, focado, equilibrado e fazer o seu melhor. Se conseguirmos, confio plenamente que estaremos na Série A", pontuou.
O volante Juninho ainda se recupera de uma entorse no joelho e no tornozelo e segue sendo dúvida para o confronto. No entanto, o comandante tricolor confirmou que o atleta segue viagem para o Centro-Oeste brasileiro.
"Ele viaja. Ele viaja porque temos tido essa situação de oportunizar. Muitas vezes o jogador não é importante pelo futebol. Ele é importante pela presença, pela empatia com o grupo, pela liderança no grupo. Existe toda uma preparação, um sentimento, um sentido das coisas. O cara não está presente no campo, mas fora está ali trabalhando na cabeça de cada um. A simples presença dele é de suma importância porque traz uma energia positiva. É a energia que o torcedor está acostumado a ver. O simples fato dele estar presente traz um sentido de unidade, de exemplo, de superação e faz com que muitas vezes o cara fala: 'Pô! Eu tenho que correr por ele. Eu tenho que dar o meu 100% e mais 10, 15% por ele'. Se todo mundo correr mais, a equipe transborda e fica forte. Só por isso já é importante", explicou.