Esportes

Ciclo vicioso! clubes do interior inovam pouco e realizam troca-troca de treinadores

16 de Março de 2017 - Thiego Souza

Times do interior da Bahia se acostumaram a realizar troca-troca de treinadores

No futebol brasileiro a demissão de um treinador é considerada normal, mas na Bahia criou-se uma cultura de se contratar sempre os mesmos nomes, tendo muita rotatividade interna, com poucas novidades. Somente no Campeonato Baiano 2017, das onze equipes que disputam a competição, oito já mudaram de treinador. Mas essas mudanças para alguns técnicos foram apenas de ares, pois os mesmos seguiram na Bahia, trocando apenas de clube. Mantendo o ciclo de contratar técnicos conhecidos, as equipes buscam treinadores que já defenderam outros clubes em anos anteriores. Por ironia do destino, os quatro times que estão no G4 em 2017 (Vitória, Flu de Feira, Bahia e Jacuipense) foram os que não trocaram de treinador durante o Campeonato Baiano. Confira as mudanças realizadas pelas equipes somente em 2017: Atlântico: George Santos (demitido na primeira rodada) Roberto Gaúcho (demitido e contratado pelo Ypiranga) Ricardo Silva (ex-Jacobina); Jacobina: Paulo Sales (acertou com a Juazeirense e agora treina o Jequié) Ricardo Silva (atual técnico do Atlântico) Duzinho (ex-Flamengo de Guanambi); Juazeirense: Quintino Barbosa (deixou o clube para acertar com o Bahia de Feira) Paulo Sales (ex-Jacobina. Atual técnico do Jequié) Carlos Rabello (treinou o Galícia em 2016) Galícia: Antônio Carlos Roy (transferiu-se para a Cabofriense) Sérgio Odilon (treinou o Colo-Colo e a Catuense em anos anteriores) Dênis Silva; Conquista: Eduardo Bahia (deixou o clube após aceitar um convite do PFC-Cajazeiras) Guilhermino Lima (4ª vez treinando a equipe); Bahia de Feira: Jaelson Marcelino (demitido na primeira rodada) Quintino Barbosa (ex-Juazeirense); Flamengo de Guanambi: Duzinho (contratado pelo Jacobina) Fernando Dourado (treinou o Colo-Colo em 2015).

Comentários

Outras Notícias