Esportes

Algoz dos mestres, Marquinhos elogia time e foca na primeira parte da tabela

28 de Abril de 2014 - Piatã

Após bater Ney Franco no estadual, técnico do Bahia vence o "ex-chefe" Vinícius Eutrópio em Barueri. Jovem treinador destaca equilíbrio do time para bater o Figueira

Após o triunfo sobre o Figueirense, na Arena Barueri, o técnico Marquinhos Santos analisou a partida onde o Bahia conseguiu a sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro da Série A. Para o treinador, a equipe se mostrou equilibrada, apesar de erros, que ele tratou de corrigir no intervalo. Para o treinador, o Bahia fez um jogo consistente. Ele destacou que o grupo está em uma crescente e disse que a meta do Tricolor é fazer um campeonato na primeira parte da tabela, ou seja, entre os dez primeiros colocados.

- Fomos um time bem trabalhado, que teve um proposta de jogo, uma filosofia, aquilo que buscamos. Erramos principalmente no primeiro tempo. Algumas situações que corrigimos no intervalo. Foi um jogo consistente, um jogo tático, onde o grupo tem assimilado muito bem o que é passado. Temos trabalhado muito. É um grupo que procura, no trabalho, corrigir as deficiências e evoluir o que temos de bom. Sabemos das nossas limitações e dos nossos pontos fortes. Esse equilíbrio faz com que o Bahia tenha uma ascensão e evolução, como tivemos nos últimos jogos. Ainda precisamos de muito trabalho para que possamos oferecer ao Bahia e ao torcedor um bom campeonato. Pensamos em trabalhar sempre na primeira parte da tabela, para que possamos fazer um grande campeonato – disse.

Além da análise da partida, o treinador comentou uma importante marca, a de algoz dos seus mestres. Depois de terminar o estadual invicto e com dois triunfos sobre Ney Franco, treinador do Vitória, Marquinhos bateu neste domingo, o amigo Vinícius Eutrópio, uma espécie de padrinho do técnico do Bahia. Humilde, Marquinhos Santos mostrou respeito aos mestres.

- São profissionais por quem eu tenho o maior respeito, carinho, porque me deram oportunidades dentro do futebol. O Vinícius foi quem me deu o primeiro emprego, no sub-15 do Atlético-PR. Com ele, pude galar outras categorias, o sub-17, o sub-20 e até o profissional. O Ney me colocou no cenário futebolístico profissional, me abriu as portas. Sou muito grato a eles e tenho muito respeito. Eles têm muita qualidade, e eu tenho que trabalhar muito mais para vencê-los, porque sei da competência deles – disse.

Confira outros trechos da entrevista de Marquinhos Santos.

Triunfo não dá tranquilidade

Tranquilidade não acontece. Ainda mais em um campeonato tão equilibrado e importante como o Brasileiro, e a Copa do Brasil simultaneamente. Temos que focar agora no Villa Nova-MG, pela Copa do Brasil, e já pensar na equipe do Botafogo no fim de semana. É um campeonato difícil. Não podemos esmorecer, pensar que vencer fora de casa já é conquistar alguma coisa. Estamos muito longe, tem muitas rodadas. Mas o Bahia mostrou que pode trabalhar na parte de cima da tabela, na primeira página. E isso é importante.

Equilíbrio

Foi um jogo consistente, um jogo tático, onde o grupo tem assimilado muito bem o que é passado. Temos trabalhado muito. É um grupo que procura, no trabalho, corrigir as deficiências e evoluir o que temos de bom. Sabemos das nossas limitações e dos nossos pontos fortes. Esse equilíbrio faz com que o Bahia tenha uma ascensão e evolução, como tivemos nos últimos jogos.

O que mudou em relação à derrota na estreia

O placar de 2 a 1 no primeiro jogo não demonstrou o que foi o jogo. Tanto o Cruzeiro como a gente poderia ter saído como vencedor naquele duelo. O time jogou para frente. A proposta do Bahia é essa: jogo ofensivo, com equilíbrio tático quando não tem a posse de bola. A postura foi a mesma. Jogamos contra o Cruzeiro, uma grande equipe, bem comandada. Jogamos para frente, mas não tivemos êxito para sair na frente. Quando tem que correr atrás do placar, causa desequilíbrio tático e emocional. Hoje pudemos sair na frente, aí conseguimos o equilíbrio tático e conseguimos aproveitar a vantagem no placar e o desequilíbrio emocional do Figueirense.

Determinação do elenco

Quanto à situação da vitória, o que foi determinante foi a determinação dos jogadores. Um grupo se compactando, fazendo a transição para frente e para trás, jogando em, no máximo, 30 metros... Isso favorece a qualidade do jogo. Estou procurando implantar um jogo ofensivo, que é uma filosofia minha, para que, dentro do futebol brasileiro, a gente recupere o futebol da alegria. A preocupação passa a ser buscar a vitória e não apenas pensar em não perder. Procuro buscar a vitória e jogar para frente.

Presença da torcida em Barueri

Isso motiva os jogadores. O Bahia tem uma grande torcida. Em qualquer lugar que vamos jogar, sempre vai ter torcedores do Bahia. Com informações do Globo Esportes.


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