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Em clima de tensão, secretários prestam esclarecimentos na Câmara sobre negociações com professores em greve

12 de Abril de 2016 - Maíra Lima

O ponto de maior conflito entre os professores e o governo é o reajuste salarial oferecido de 2%, visto que a categoria reivindica o aumento de 11,36%.

o secretário da Fazenda, Camilo Pinto  durante esclarecimentos.

O secretário da Fazenda, Camilo Pinto durante esclarecimentos. Foto: Eriks Trabuco

Sob um clima de forte tensão, os secretários de Administração, da Fazenda e de Educação do município de Camaçari, compareceram a Câmara de Vereadores, na manhã desta terça-feira, 12, para prestar esclarecimentos sobre o andamento das negociações do governo com os professores da rede municipal que estão em greve desde o último dia 18. Em meio a pauta de seis itens de reivindicações, o ponto de maior conflito entre os professores e o governo é o reajuste salarial oferecido de 2%, visto que a categoria reivindica o aumento de 11,36%. Durante a sessão, o secretário de Educação, Juipurema Sandes, explicou que o percentual ofertado é o que está dentro das condições do governo no momento, mas, acrescentou, porém, que as negociações não estão necessariamente encerradas e garantiu que o Executivo está aberto ao dialogo com a categoria. A declaração de Juipurema foi reafirmada pela secretaria de Administração, Lezineide Andrade, que ressaltou o Executivo consultou o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e aguarda o retorno do mesmo para poder apresentar a categoria uma nova proposta. Apesar das explicações, o clima que já não era bom no plenário ficou ainda pior quando o presidente da Casa, o vereador Marcelino convidou o secretário da Fazenda, Camilo Pinto para dar continuidade a fala dos seus antecessores. Exaltada, a plateia formada em sua maioria por profissionais da Educação começou a vaiar e a gritar “Fora Camilo”, fato que levou o secretário a abandonar o plenário por alguns minutos. Em seguida, com a situação parcialmente contornada, Camilo voltou e visivelmente transtornando, prosseguiu com sua fala, mesmo sendo interrompido em alguns momentos, por algumas manifestações por parte do público. Segundo Camilo, o município está muito perto de atingir o limite de 54% com gasto de pessoal, sendo assim, o aumento de 11,36 % reivindicado pela categoria fica inviável. “Se concedermos o reajuste pedido pelos professores, ultrapassaremos o limite final de responsabilidade fiscal, colocando o município em uma situação de insolvência”, falou.. O secretário respondeu ainda, a questionamentos de alguns vereadores. Uma nova reunião entre a categoria e o governo estava prevista para acontecer ainda nesta tarde.

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