Noivo de professora depõe e diz que não estava na cidade no dia do crime
04 de Julho de 2016 - Miqueias SantosEm depoimento à polícia, Cássio Fabrício Almeida contou que passou o sábado comemorando o aniversário do filho de 8 anos

Foto: Reprodução / Facebook
O noivo da professora assassinada em Riachão do Jacuípe, Cássio Fabrício de Almeida, prestou depoimento no último domingo (3), e contou que na sexta-feira (1) Ienata iria para um show em Feira de Santana e que não a acompanhou porque no dia seguinte seria o aniversário do filho dele, de 8 anos. Cássio mora na cidade de Dias D’Ávila, onde trabalha. A vizinha Erenúzia Calixto Silva, que chamou a polícia após encontrar a professora, também foi ouvida.
Segundo informações do delegado Sérgio Vasconcelos, Fabrício contou que passou o sábado com o filho, dois amiguinhos da crianças e a ex-sogra num shopping em Salvador e que retornou para Dias D’Ávila à noite, por volta das 20h. Ao chegar na cidade, foi para uma festa com um casal de amigos, onde ficou até as 5h da manhã de domingo. Ao acordar, entre as 11h e o meio-dia, ele foi almoçar na casa de uma tia. Por volta das 14h, o noivo teve conhecimento do crime e se dirigiu para a cidade de Riachão do Jacuípe.
"A ex-sogra e a mãe do filho dele serão ouvidas para comprovar a versão do noivo. Também estamos aguardando os laudos periciais para confirmar ou descartar a possibilidade de envolvimento", contou o delegado. Segundo a Polícia Civil, até o momento, nenhum comprovante de consumo no shopping foi apresentado. Além delas, o casal de amigos da festa também será intimado a depor.
No Facebook, a irmã de Cássio, Cleice Liz, fez a defesa dele. "Informo que estão saindo boatos de que meu irmão é o principal suspeito da morte da minha cunhada, Ienata Rios. Ele não estava na cidade quando aconteceu o fato e já fez seu depoimento na delegacia. Por favor, respeitem a dor dos familiares", escreveu.
A vizinha foi a primeira a desconfiar do crime porque Ienata era muito cuidadosa com o portão, pois sua casa já tinha sido assaltada. Segundo o delegado, a empregada doméstica, o vigilante da rua e o filho de 17 anos da professora também serão ouvidos. "Aparentemente não encontramos sinais de abuso, mas mesmo assim solicitamos a análise", contou o titular.
Enterro
Devido a demora da família para encontrar documentos com impressões digitais da vítima, o corpo só foi levado para o Instituto Médico Legal de Feira de Santana na tarde desta segunda-feira (4). Como o corpo da professora ainda passará por perícia, o delegado acredita que o enterro só deve acontecer amanhã. As escolas das redes pública e particular da cidade suspenderam as aulas hoje por causa da morte da professora.
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