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Crescimento populacional na RMS é três vezes maior que em Salvador

31 de Agosto de 2016 - Aline Mendes

Ao todo, nove municípios da RMS têm índices de crescimento maiores do que os registrados na capital. Lauro de Freitas vêm na quarta posição

A taxa de crescimento populacional dos municípios metropolitanos pode chegar ao triplo do observado na capital baiana – caso de Camaçari, por exemplo, com 1,79%, contra 0,58% da capital. Ao todo, nove municípios da RMS têm índices de crescimento maiores do que os registrados na capital. Lauro de Freitas vêm na quarta posição, com 1,67. Segundo informações do Correio, os números fazem parte das estimativas populacionais dos municípios brasileiros, divulgadas ontem pelo IBGE. Uma das novidades é que Salvador perdeu o posto de terceira cidade mais populosa do país. Desde o ano passado, Brasília já dava sinais de que estava acelerando o ritmo. Assim, somos 2,938 milhões de habitantes, contra 2,977 brasilienses. O caso de Salvador é bem parecido com a situação do Brasil, de uma forma geral, já que o país tem registrado queda na taxa de crescimento. “Outra questão é a taxa da natalidade, já que nascem cada vez menos crianças, apesar da estimativa de vida (ter aumentado)”, diz o supervisor de disseminação de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Urpia. Em Salvador, a taxa de fecundidade é de 1,55 filho para cada mulher. Em Camaçari e em Lauro de Freitas, são, respectivamente, de 1,83 e 1,65. No Brasil, é de 1,94. Assim, o fato de a capital baiana ter sido ultrapassada por Brasília já estava, inclusive, entre as previsões do órgão de pesquisa desde 2015. No ano passado, quando a população era de 2,92 milhões, a taxa de Salvador era de 0,6%. Brasília, por outro lado, vem com força: são 2,14% de crescimento ao ano por lá. Na avaliação de Urpia, o que justifica essa migração para a RMS é que Salvador, em termos de ocupação, não tem grandes novos espaços para crescer na velocidade que precisa. “Quando as pessoas encontram, é com valores mais salgados do que nos municípios do entorno. Por isso, é muito comum que novas famílias sejam formadas nessas regiões, até por conta da proximidade dos grandes centros e pelo fato de que esses municípios têm estruturas cada vez maiores”, explica. RMS

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