Fofoca

Homem acha carteira com dinheiro em Praia de Ipitanga e devolve a dono

23 de Setembro de 2016 - Giovanna Reyner

O professor universitário Marcos Gilberto dos Santos, 41 anos, perdeu sua carteira com documentos, cartões e trezentos reais em dinheiro no último sábado (17), na Praia de Ipitanga em Lauro de Freitas.

O professor universitário Marcos Gilberto dos Santos, 41 anos, perdeu sua carteira com documentos, cartões e trezentos reais em dinheiro no último sábado (17), na Praia de Ipitanga em Lauro de Freitas. “Estava em um estacionamento, perto de uma barraca de praia. Tirei algumas coisas da sacola e deixei a carteira cair”, contou. Em entrevista ao jornal Correio, o docente contou que não tinha mais esperança em achar seus pertences, mas o improvável aconteceu. Horas depois, o vendedor de coco, João Alves Guimarães 38, achou a carteira no chão. “Como não tinha telefone, nem endereço, levei para casa. Como não entendo dessas coisas de internet, dei para a minha mulher, que achou o dono através do Facebook”, disse. Após receber uma mensagem da esposa de João, Marcos então combinou para ir buscar a sua carteira, esperando ter que entregar algum tipo de recompensa para obte-la, mas para sua surpresa João não estava em casa quando ele chegou para pegar a carteira, na manhã de domingo. “Não me pediram nenhum tipo de recompensa. Dona Anísia apenas me disse: ‘O que a gente quer é que o senhor ajude ele a achar um emprego. Ele está desempregado e nós vivemos aqui de aluguel com dois filhos”. O professor então teve a ideia de postar no Facebook a história e o pedido de ajuda. O gesto de João comoveu os seguidores da rede e até o momento a história já rendeu mais de 6 mil compartilhamentos no Facebook. João contou que já recebeu muitas ligações e propostas, mas ele tem outros planos. “Quero colocar minha micro empresa para funcionar. Eu e meu irmão temos um caminhão e vamos começar a fazer transporte com ele”. Diante da surpresa pelo gesto, João disse que para ele, a atitude que teve com a carteira foi mais do que normal. “A gente vive em um país com tanta corrupção que quando alguém faz uma coisa assim, que não é nada demais, termina virando algo inusitado. Eu tenho consciência de que fiz o certo”.

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