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Salvador: Três anos após morte de irmãos, médica continua solta e sem previsão de julgamento

11 de Outubro de 2016 - Aline Mendes

A médica responde em liberdade por homicídio qualificado, com a intenção de matar e por motivo fútil.

No começo da manhã de 11 de outubro de 2013 um acidente em uma das principais avenidas de Salvador viraria um dos maiores casos policiais da Bahia. Um carro bate em uma moto e dois jovens caem no chão. O veículo só para alguns metros depois, após bater no portão de um hotel. Investigadores tiveram que responder a pergunta: o que houve foi um acidente ou a motorista do carro teve a intenção de atingir os dois ocupantes da motocicleta? Ao volante, estava a médica oftalmologista Kátia Vargas. Na moto, os irmãos Emanuel e Emanuele Gomes. Minutos antes do choque fatal, o jovem e a suspeita teriam discutido por causa de uma fechada no trânsito. A acusação garante que a médica teve um acesso de fúria e partiu para cima dos dois com a intenção de matá-los. A defesa da oftalmologista alega que tudo não passou de um acidente Segundo informações do R7, há exatos três anos, a médica responde em liberdade por homicídio qualificado, com a intenção de matar e por motivo fútil. Em maio desse ano, o Supremo Tribunal Federal negou o último pedido da defesa da médica e determinou que a decisão unânime do Tribunal de Justiça da Bahia fosse seguida: Kátia Vargas deve ser julgada por um júri popular, composto por pessoas da sociedade, que devem decidir se a oftalmologista será condenada.
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Irmãos mortos no acidente

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médica oftalmologista Kátia Vargas

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