Fofoca

Pedreiros são assassinados em saída de bar em Salvador

08 de Dezembro de 2016 - Aline Mendes

Segundo testemunhas, os tiros foram disparados por PMs do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto).

Na manhã desta quinta-feira, 08, o sentimento de luto de moradores de jardim Nova Esperava estava também nos muros, postes e na calçada ainda com os vestígios de sangue do pedreiro Alan Tosta Pereira, 26 anos, executado na madruga, com tiros na cabeça. Ele e um amigo, o também pedreiro identificado como Marcos, foram baleados à queima-roupa e morreram no local. Alan e Marcos foram mortos por volta das 2h, no Loteamento Daniel Gomes, também conhecido como Novo Marotinho de Jardim Nova Esperança, às margens da Via Regional. Segundo informações do jornal Correio, testemunhas disseram que os tiros foram disparados por policiais militares do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) após uma segunda abordagem. Horas antes do crime, os dois conversavam com vizinhos e amigos em um bar. De acordo com testemunhas, pelo menos seis policiais militares chegaram ao local distribuídos em Volkswagen Voyage prata e duas motos padronizadas. Alan estava a cerca de 50 metros de casa quando ele e o amigo foram mortos. Antes de chegar a escadaria que dá acesso à sua casa, Alan foi surpreendido, junto com Marcos, pelas mesmas pessoas que realizaram a primeira abordagem. “Desta vez, eles foram revistados e estavam sem documentos porque moravam no bairro”, contou uma testemunha. Em seguida, houve a execução. “Como não encontraram nada, inclusive os documentos, mandaram eles se ajoelharem e em seguida dispararam. Foram seis tiros no total”, relatou a testemunha. Depois dos tiros, os criminosos recolheram as cápsulas. “Pegaram a grande maioria, mas ficou uma, de pistola ponto 40, que foi recolhida pela perícia”, complementou a testemunha.

Segundo testemunhas, Alan era um rapaz tranquilo e não tinha envolvimento com a criminalidade.

Comentários

Outras Notícias