Fofoca

Manifestantes bloqueiam portão da Câmara Municipal e vão pra cima de vereador

22 de Agosto de 2017 - Wesley Sobrinho

Após a sessão ordinária desta terça-feira (22) ter sido encerrada por conta dos protestos promovidos na Câmara Municipal de Camaçari, o clima de manifestação continuou do lado de fora da Casa Legislativa. Os integrantes do Movimento Camaçari Livre, formado por pessoas desempregadas que lutam pela reinserção no mercado de trabalho em Camaçari, bloquearam a passagem de carros no portão principal e, ao notarem que um dos vereadores deixava o local a pé, o cercaram e fizeram uma enérgica sabatina. O líder do grupo, Alex Ferreira, mostrou-se disposto a permanecer no local por horas, até que suas exigências fossem ouvidas. “Não tenho pressa. Vou ficar aqui até que os vereadores se comprometam a ir conosco nas empresas que estão descumprindo o acordo de destinar 80% das vagas para moradores de Camaçari. Queremos que eles lutem contra essa prática junto conosco”, declarou. Sem paciência (ou disponibilidade de tempo) para aguardar o fim da manifestação e consequente liberação da passagem, o vereador Júnior Borges (DEM) fez uso do portão de passagem de pedestre. Abordado pelos manifestantes, explicou que tinha um compromisso importante e não poderia parar naquele momento para conversar com eles. Alguns membros do grupo, depois de reagir com vaias, o cercou já do lado de fora da Câmara e um debate acalorado começou.

Vereador Junior Borges foi abordado por manifestantes do lado de fora da Câmara | Foto: Bahia no Ar

“Não foi o governo municipal que criou o problema. O desemprego é um problema no país. Nós não podemos impedir que trabalhadores de outras cidades exerçam suas atividades profissionais aqui, da mesma forma que não é correto nos impedir de atuar profissionalmente em outras cidades. Não existe nenhuma lei que obrigue as empresas a contratar 80% de mão de obra local. Até existe uma lei orgânica municipal que indica o percentual de 70%, mas está errado. A nossa Constituição diz que trabalho é um direito de todos”, argumentou Júnior. A atenção dispensada parece ter agradado, mesmo que parcialmente, o grupo de manifestantes, pois alguns agradeceram o tempo cedido para a conversa, sem, no entanto, abrir mão da postura crítica comum dos protestos. Custou, mas debate foi esfriando aos poucos, até que o vereador conseguiu apertar a mão de praticamente todos que o cercaram e seguir seu caminho.  

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