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Vereador denuncia descarte de pedras portuguesas em Camaçari e desafia Seinfra

05 de Setembro de 2017 - Wesley Sobrinho

A polêmica sobre a retirada das pedras portuguesas das calçadas do centro de Camaçari transcende a estética. Após a Prefeitura de Camaçari, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Habitação (Seinfra), defender a substituição do mosaico português por uma pavimentação que se adeque melhor ao padrão de mobilidade urbana, outro problema foi colocado em xeque: o destino das pedras retiradas. Em entrevista concedida ao portal Bahia no Ar no dia 28 de agosto, a secretária de Infraestrutura e Habitação, Joselene Cardim, afirmou que “a tendência é que elas deixem de existir”. Enquanto esse dia não chega, porém, segundo Cardim, as pedras retiradas são guardadas para servirem de reposição em outros locais do município.

Vereador Jackson (PT) diz que Seinfra não falou a verdade sobre destino das pedras portuguesas | Foto: Bahia no Ar

  O vereador Jackson (PT), no entanto, acredita que a informação passada pela Seinfra sobre o destino das pedras não é verdadeira. O edil afirma que as pedras portuguesas, um patrimônio histórico e cultural, estão sendo sutilmente descartadas. “O metro quadrado desse pavimento custa de R$30 a R$50. É um patrimônio do município. Sem falar no valor histórico e cultural, por serem do período colonial. Infelizmente, nada disso está sendo levado em consideração, pois estão sendo jogadas no lixo”, informa. A denúncia de Jackson é embasada em um flagrante feito pelo próprio vereador, que encontrou várias pedras misturadas a entulho nas imediações do Estádio Armando Oliveira, em Camaçari. “É uma prova incontestável do descarte indevido. Muitas já foram aterradas, o que mostra que não há uma preocupação com o patrimônio e nem a intenção de reaproveita-las”, afirma. Jackson afirma ainda que não é contra a retirada das pedras portuguesas de alguns locais de grande circulação de pessoas, com o intuito de tornar o lugar mais acessível e seguro para os transeuntes. “Sei que é uma questão de mobilidade urbana. Que retirem, mas que reaproveitem em outro lugar. Descartar dessa forma é que não está certo”, diz, mostrando a foto do local onde as pedras portuguesas foram encontradas. “Se a Seinfra diz que guarda para reutilizar, eu quero que me mostra onde é que essas pedras estão”, desafia.  

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