Documentos de obra do Rio Camaçari não conseguem comprovar onde foi parar R$40 milhões
06 de Novembro de 2017 - Wesley Sobrinho
Por hora, qualquer conclusão é precipitada. Essa é a postura da secretária de Infraestrutura de Camaçari (Seinfra), Joselene Cardim, ao considerar hipóteses sobre o que teria motivado o incêndio criminoso na Seinfra, na última quinta-feira (02). No entanto, ela não nega que certos indícios alimentam algumas suspeitas específicas. A intenção de destruir documentos referentes à obra de revitalização do Rio Camaçari é uma das possibilidades que aparecem em relevo.
Na entrevista concedida ao programa Conectado na manhã desta segunda-feira (06), apresentado por Roque Santos, Cardim revelou alguns pormenores da situação a obra, inclusive detalhes que, devido a imprecisão e obscuridade, teriam potencial para inspirar em alguém o desejo de que mantê-los à sobra.
“Não somos a polícia e não temos o direito de estar julgando, mas o fato é que os ataques vêm acontecendo justamente quando estamos muito próximos de desvendar tudo o que houve com o projeto de revitalização do Rio Camaçari”, observou a secretária, acrescentando que não vai se intimidar com as investidas criminosas. “Vamos até o fim”, disse.
Cardim contou ainda que a Caixa Econômica Federal insiste em dizer que os documentos existentes não conseguem comprovar o investimento, na obra, de um montante equivalente a R$ 40 milhões. “A documentação é frágil, não é convincente para a Caixa. Os técnicos vão ter que identificar, dentro da obra, a aplicação dos 40 milhões de reais. Essa dificuldade é muito ruim para o município, pois se não conseguirmos comprovar que houve o investimento, será bem mais desafiador conseguir a quantia restante e necessária para concluir a obra”, explica.
“Todos os esforços estão sendo feito pra encontrar esses R$ 40 milhões. Nós temos R$ 55 milhões para dar continuidade à obra e se tivermos que devolver parte desse valor, restará R$15 milhões, o que é bem abaixo do necessário para revitalizar o rio”, informa, acrescentando que o governo municipal está se esforçando para que a obra continue. “Já estamos fazendo o novo projeto do rio pra que uma coisa seja desvinculada da outra”, adianta.
Em tempo, ela informa que, se a intenção dos incêndios for mesmo essa, os ataques são perda de tempo, porque todos os dados dos documentos estão salvos em um local seguro.
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