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Médicos aderem à mobilização nacional e param atividades por 24h

25 de Abril de 2013 - Piatã

Somente os casos de urgência e emergência estão sendo tratados. Paralisação afeta cerca de 1 milhão e 500 mil usuários, 11,1% da população.

Médicos baianos aderiram à mobilização nacional contra as operadoras de saúde e suspenderam os serviços por 24 horas nesta quinta-feira (25). Somente os casos de urgência e emergência estão sendo tratados.

De acordo com o Conselho Regional de Medicina, a categoria se reúne às 14h para discutir a relação com as operadoras. Na reunião, está confirmada a participação do Ministério Público, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), OAB, Procon e usuários. Na Bahia, a paralisação afeta cerca de 1 milhão e 500 mil usuários, o que corresponde a 11,1% da população.

Na Bahia, cerca de 12 mil médicos atendem com planos de saúde e a maior parte deles aderem à mobilização.
Ainda de acordo com o movimento, a ação busca posturas mais éticas dos planos de saúde, o que consequentemente afeta os pacientes. Os médicos solicitam o reajuste dos honorários, a inserção de índices e periodicidade de reajustes nos contratos - por meio da negociação coletiva pelas entidades médicas.

“Os médicos estão indignados, fazendo um alerta nacional não só por conta das baixar remunerações, mas por conta dos abusos e desrespeito aos usuários. Muitos usuários de planos não conseguem encontrar médicos em várias especialidades. O médico paralisa como última opção, quando não conseguiu negociar, quando não conseguiu resposta da Justiça, quando não conseguiu chegar a um consenso. E isso vai poder se repetir em uma situação crítica”, explicou Débora Angeli, da Comissão dos Honorários Médicos.

Os médicos reivindicam que entre 2003 e 2011 a receita das operadoras médico-hospitalares cresceu 192%, sendo que, no mesmo período, o valor médio pago por uma consulta cresceu 65%.

“Todos os anos a gente tem o mesmo debate dos médicos e não vemos reação das operadoras no que diz respeito a buscar uma remuneração mais digna e mais justa daquele que cuida da minha saúde”, avalia a advogada Cristina Santos. As informações são do G1

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