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Paralisação surpreende prefeitura e patronato pede punição

16 de Maio de 2013 - Piatã

"Eu não sabia [da paralisação]. A informação que tinha era de que o sindicato e os patrões estão negociando, mas já solicitei que aumente o efetivo [de coletivos] para compensar essa paralisação", afirmou José Carlos Aleluia.

A paralisação relâmpago dos rodoviários na manhã desta quinta-feira, 16, pegou o governo municipal de surpresa. Segundo o secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, a manifestação não foi comunicada à prefeitura. "Eu não sabia [da paralisação]. A informação que tinha era de que o sindicato e os patrões estão negociando, mas já solicitei que aumente o efetivo [de coletivos] para compensar essa paralisação", afirmou ele, em entrevista a uma emissora de televisão.

O diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, criticou a paralisação e pediu uma atitude da prefeitura para coibir novas manifestações. De acordo com ele, a negociação com os trabalhadores estava em andamento e, por isso, não haveria necessidade desta ação dos rodoviários. "Estávamos começando o processo, e o encaminhamento era maduro. Mas o sindicato dos rodoviários parece que não tem lei. [O sindicato] parou sem comunicar o sindicato patronal e, principalmente, a população. O sindicato dos trabalhadores deveria ter mais consciência com a população", salientou Castro.

Tensão - O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Estado da Bahia, Hélio Ferreira, argumenta que foi encaminhado um ofício para a Secretaria Municipal de Transporte avisando da mobilização. "Mas acho que houve algum contratempo e não chegou. Mandamos também para toda a imprensa", declarou. Apesar de alegar que divulgou a paralisação na tarde desta quarta, os veículos de comunicação não receberam a informação com antecedência.

Jorge Castro, por sua vez, declarou que o sindicato dos rodoviários teve "mais uma atitude irresponsável, violenta e desagradável. Greve é direito constitucional, mas esse tipo de ação é abusiva. O Ministério Público deveria tomar uma atitude".

O representante dos trabalhadores rebateu a fala de Castro: "os patrões vão sempre reclamar. Para eles, estão sempre certo. No entanto, quando conversamos, eles só oferecem 3,21% de reajuste depois de 45 dias de negociação. Esse percentual não cobre nem a inflação. Deveriam ter mais respeito com os trabalhadores que transportam vida". *A tarde.

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