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PF apura desvio de recursos em Ilhéus

01 de Março de 2013 - Piatã

A Operação Inundare, deflagrada nesta quinta-feira, 28, pela Polícia Federal (PF) em Ilhéus (a 446 km de Salvador), no sul da Bahia, investiga denúncia de irregularidades na aplicação de verbas federais de R$ 10 milhões, provenientes do Ministério da Integração Nacional, no ano de 2010, durante a gestão do prefeito Newton Lima.

Segundo a PF, as investigações começaram em 2012, e nesta quinta, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências de dois ex-secretários, funcionários da prefeitura e empreiteiros. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Durante a operação, foram apreendidos R$ 21 mil, 20 euros, 1,1 mil dólares e duas armas ilegais.

Quanto ao montante desviado, a Polícia Federal estima em, pelo menos, R$ 400 mil. Os recursos eram destinados à realização de obras de dragagem, contenção de encostas, recuperação de drenagens e pavimentação asfáltica na cidade.

Os contratos, que tiveram vigência entre 2010 e 2011, foram firmados com as empresas MFP Construtora Ltda e Casaprópria - Comercial para Construção e Construtora Ltda.

Durante uma entrevista coletiva, no final da manhã desta quinta, o delegado federal Mário Vinícius disse que as empresas contratadas para realizar as obras terceirizaram os serviços, o que é ilegal.

Um dos empresários subcontratados fez a denúncia quando recebeu valores da prefeitura acima daqueles que foram pactuados. Ele deveria receber R$ 68 mil, mas o repasse foi de R$ 442 mil.

A operação da Polícia Federal atendeu determinação da juíza federal substituta, Karine Costa Carlos Rhen da Silva, em cumprimento a um pedido de investigação do Ministério Público Federal.

Documentos - Os agentes federais também foram à sede da Prefeitura de Ilhéus, na manhã desta quinta. Eles recolheram documentos no Setor de Contratos e Convênios da Secretaria da Administração e no Setor de Contabilidade da Secretaria da Fazenda do município.

De acordo com a Secretaria de Comunicação, o atual prefeito, Jabes Ribeiro, determinou que o secretário de Administração, Ricardo Machado, e o procurador-geral do município, Otávio do Carmo, acompanhem e colaborem com as investigações.

Segundo Ricardo Machado, a Polícia Federal apreendeu documentos referentes à dispensa de licitação e à prestação de contas feitas pela gestão passada junto ao Ministério da Integração Nacional, além dos contratos celebrados com as empresas executoras, os processos de pagamentos, os extratos bancários da conta do convênio e as planilhas de execução das respectivas obras. Fonte: A Tarde

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