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Camaçari: falta de segurança faz pedestres dispensarem uso dae passarela

21 de Março de 2012 - Piatã

O horário mais perigoso, segundo os entrevistados pela reportagem do RMS Notícias, é à noite.

Foto: Divulgação.Construída para dar segurança, pedestres dispensam uso da passarela.

É de conhecimento popular que as passarelas foram criadas para dar segurança a quem precisa chegar ao outro lado, sem precisar se arriscar em meio aos carros. Porém, a ideia de segurança é uma contradição na passarela que dá acesso à Praça Desembargador Montenegro, no centro de Camaçari e, do outro lado, ao camelódromo. “Outro dia eu vinha descendo à noite e vi uma mulher sendo assaltada”, contou Cintia Ribeiro, estudante.

De uma forma ou de outra, o pedestre que precisa atravessar a Avenida Eixo Urbano Central põe em risco a vida. A professora Renata Costa dos Anjos, 32 anos, fica entre a faca e a espada na hora de atravessar a avenida. “Se a gente for por cima da passarela corre o risco de ser abordado por um malandro desses, se vai pela pista pode ser atropelado. A gente fica sem escolha”, argumenta.

Carlos Pereira Alves, 57 anos, é um dos defensores do uso da passarela, mas admite que a insegurança tem abalado seu conceito. “Eu prefiro usar a passarela e acho que todos deveriam seguir esse exemplo, mas a gente fica com medo de ser assaltado e levarem o pouco que a gente tem”, diz o comerciante.

Para quem precisa passar pelo local à noite, a preocupação é ainda maior. O vigilante Daniel Oliveira deixa o trabalho depois das 22 horas e é obrigado a passar pela linha férrea. “Como eu largo do trabalho tarde e preciso passar por aqui, eu olho sempre quem está passando pela passarela, se não tem alguém de tocaia, só depois de observar eu passo. Se eu perceber alguma coisa dou meia volta na hora”, brinca.

Cristiane Almeida dos Anjos, 17 anos, afirma que já teve o celular roubado durante o dia, quando passava pela passarela. “Eu estava falando no celular e percebi que o menino estava me olhando, quando eu cheguei mais perto ele me parou e pediu o aparelho. Eu fiquei com medo e entreguei”, lembra.

Por Henrique da Mata

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