Fofoca

Delegado solicita prisão preventiva de estudante de Direito que subtraiu armas na delegacia para vender

15 de Julho de 2015 - Vania Santana

O estagiário, que era cedido pela prefeitura para apoio a atividades na delegacia, vai responder pelo crime de peculato.

O estudante de Direito que tirou duas armas da 22ª Delegacia de Simões Filho, local onde atuava como estagiário, vai responder pelo crime de peculato qualificado e já teve a prisão preventiva solicitada pela polícia, segundo o delegado titular da unidade, Rogério Ribeiro. Luiz Antônio Santos de Macedo, conhecido com Toinho, confessou que pegou as armas na unidade, frutos de apreensões, com a intenção de vender. Em entrevista ao radialista Roque Santos, no programa Além da Notícia, na tarde desta quarta-feira (15), o delegado Rogério Ribeiro contou que a polícia iniciou a investigação depois que recebeu denúncias anônimas.
delegado Rogério Pereira Ribeiro2

Delegado Rogério Ribeiro, titular da 22ª Delegacia

“Por denúncia anônima, disseram que policiais estavam vendendo armas da delegacia para bandidos da cidade. Montei uma equipe e mandei em vários locais para tentar encontrar os bandidos com tais armas, mas nada foi constatado dessa informação. Foi quando o estagiário de Direito acabou se apresentando espontaneamente, confessando que subtraiu duas armas da delegacia para vender”, contou o delegado.  Rogério Ribeiro disse que o estudante afirmou não ter vendido nenhuma arma, mas que pretendia fazer isso porque estava passando por dificuldade financeira. Ainda segundo Rogério Ribeiro, as armas foram apreendidas na casa do estudante. “As armas foram apreendidas na casa do estudante. Uma arma estava no quarto e outra na cozinha. Um revólver calibre 38 e uma pistola 765”, disse. Segundo o delegado, as armas foram encaminhadas para perícia. Na oportunidade, o delegado esclareceu que o rapaz responderá por crime de peculato, já que assumia uma função na delegacia que se assemelhava a de um servidor, pois era cedido pela prefeitura para apoio a atividades na unidade. Ele ainda informou que a prisão preventiva do estudante já foi solicitada e em caso de condenação, pode pagar uma pena de 2 a 12 anos de reclusão.  “Como ele (o estudante) se apresentou não cabia flagrante, mas já pedimos a prisão preventiva”, contou. O caso foi comunicado ao Ministério Público e à Justiça.

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