Justiça

Sobe para 62 o número de presos mortos no Pará; quatro foram mortos durante transferência

31 de Julho de 2019 - Istoé
[Sobe para 62 o número de presos mortos no Pará; quatro foram mortos durante transferência]

O massacre é um dos maiores em presídios desde o ocorrido no Carandiru, em 1992,

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) informou nesta quarta-feira (31) que quatro presos envolvidos na rebelião no presídio de Altamira foram mortos durante a transferência para Belém. Segundo as autoridades, os detidos foram encontrados com sinais de sufocamento. As mortes teriam ocorrido na noite desta terça-feira (30) entre os municípios de Novo Repartimento e Marabá. A Segup explicou que todos os homens faziam parte da mesma facção e estavam sendo transportados em duas celas diferentes do caminhão. Todos estavam algemados.

Os outros 26 detidos que estavam no veículo e que também seriam transferidos foram colocados em isolamento. Na última segunda-feira (29), uma rebelião entre facções criminosas deixou 58 mortos, sendo que 16 foram decaptados e 41 teriam morrido por asfixia, devido ao incêndio, no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Pará. Um dia depois, mais um corpo foi encontrado carbonizado nos escombros do prédio. Após o massacre, o governo do Pará autorizou a transferência imediata de 46 presos, sendo que 10 iria para o regime federal e os outros redistribuídos pelos presídios do estado. Vítimas – Ontem (30), pelo menos 15 mortos foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML). Eles foram identificados como Efraim Mota Ferreira, 22 anos; Luilson da Silva Sena, 35 anos; Wesley Marques Bezerra, 21 anos; Adriano Moreira de Lima, 21 anos; Ismael Souza Veiga, 37 anos; Carlos Reis Araújo 23 anos; Jelvane de Sousa Lima, 35 anos; Josivan Irineu Gomes, 25 anos, Marcos Saboia de Lima, 28 anos; Rivaldo Lobo dos Santos, 20 anos; Josivan Jesus Lima; Evair Oliveira Brito; Deiwson Mendes Correa; Natanael Silva do Nascimento; Renan da Silva Souza.

O massacre é um dos maiores em presídios desde o ocorrido no Carandiru, em 1992, quando 111 detentos foram mortos na Casa de Detenção, na zona norte de São Paulo. (ANSA)

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