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Tsunami na Indonésia deixa mais de 370 mortos; alerta continua

25 de Dezembro de 2018 - Redação Pernambués agora
[Tsunami na Indonésia deixa mais de 370 mortos; alerta continua]

Chegou a 373 o número de mortos pelo tsunami que atingiu a Indonésia, e o alerta continua

O dia foi de dor para quem perdeu ou ainda procura parentes e amigos, e muito trabalho para as equipes de resgate. O número de mortos e feridos aumenta na medida em que se consegue remover destroços e a água vai baixando. Mas as autoridades pedem para que a população se afaste das regiões costeiras, porque o perigo continua.

A Indonésia segue em alerta porque foram registradas novas erupções Anak Krakatoa e isso pode provocar mais ondas. O governo agora diz que é preciso monitorar a atividade vulcânica em todo o arquipélago.

Composta por cerca de 17 mil ilhas, a Indonésia concentra 13% dos vulcões ativos no planeta. A ilha de Krakatoa original tinha vários desses vulcões. Em 1883, uma sequência de explosões foi tão violenta que fez desaparecer a maior parte da ilha, redesenhando os mapas da região. Quase 50 anos depois, uma nova série de erupções no fundo do mar fez surgir um novo vulcão - o filho do Krakatoa, ou Anak Krakatoa.

Na erupção de sábado (22), o colapso da parede sudoeste do vulcão lançou no mar uma quantidade de rocha equivalente a 90 campos de futebol. Isso gerou ondas gigantes, que foram se deslocando em direção à praia. À medida em que a profundidade diminuía, a altura das ondas aumentava, criando um paredão de água que invadiu o litoral com força. A erupção do Anak Krakatoa ocorreu 24 minutos antes do tsunami.

A agência para gestão de desastres admitiu que nenhum alarme foi acionado e que há falhas técnicas e falta de recursos para ampliar o monitoramento de terremotos e tsunamis. Também existe a necessidade de criar um programa de alerta para erupções vulcânicas, o que muito provavelmente causou a tragédia deste fim de semana.


O presidente indonésio, Joko Widodo, visitou o local da tragédia e prometeu ampliar os investimentos nos sistemas de alerta.

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