Política

Lula fala em ato que toma 11 quarteirões em São Paulo

18 de Março de 2016 - Andréa de Lima Nunes

Segundo a CUT, 100 mil pessoas participam de ato em São Paulo.

atopaulista

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do ato em apoio ao Governo Federal, na Avenida Paulista, em São Paulo, nesta sexta-feira (18). Ele chegou ao local por volta de 19h, pouco antes do prefeito Fernando Haddad.

"Eu espero que seja uma lição para aqueles que não acreditam na capacidade do povo brasileiro. Eu espero que seja uma lição para aqueles que nos tratam como cidadao e cidada de segunda classe", afirmou Lula.

"Democracia não é um direito morto. O povo não quero que democracia seja apenas uma palavra escrita", disse

"Eu vim para cá pensando em falar como não ficar nervoso. Quando a companheira Dilma me chamou, eu pensei muito. Quando aceitei ir ao governo, virei novamente Lulinha paz e amor. Eu vou lá para ajudar a companhaeira Dilma a fazer as coisas que tem que fazer por esse país"

"Em época de crise, a gente junta todo mundo e come o que tem, faz o que pode naquele momento que estão vivendo"

"Vou ajudar a companheira dilma a fazer o que precisa fazer . Precisa entender que democracia é a convivencia da diversidade. Eu quero que a gente aprenda a conviver de forma civilizada com as nossas diferenças."

"Alguns setores ficaram dizendo que nós somos os violentos e tem gente que prega violencia contra nós 24 horas por dia. Companheiros e companheiras , tem gente nesse país que falava em democracia da boca pra fora. Eu perdi eleições em 89, 94, 98. Nunca me viram protestar contra quem ganhou."

"Eles acreditavam que ia ganhar. Eles não imaginavam que no segundo turno ia aparecer a juventude, os intelectuais apoiando a Dilma. Eles que se dizem pessoas estudadas não aceitaram o resultado e faz um ano e três meses que estão atrapalhando Dilma a governar esse país."

"Eles vestem amarelo e verde pra dizer que são mais brasileiros do que nós", afirmou. "Eles não são mais brasileiros que nós. Eles são o tipo de brasileiro que gostariam de ir pra Miami fazer compra todo dia. Nós somos o tipo de brasileiro que compra na 25 de março".

"Eu entrei pra ajudar a presidenta Dilma, porque precisamos estabeler a paz a esperança e provar que esse país é maior que qualquer coisa no planeta terra".

Os manifestantes ocuparam os dois sentidos da Paulista em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), entre as alamedas Casa Branca e Ministro Rocha Azevedo. O público se concentrou inicialmente no vão livre do Masp, parcialmente ocupado, e na rua diante do museu.

Segundo a organização do ato, há mais de 100 mil pessoas.

 

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