Política

“Bolsonaro persegue a comunidade LGBTQ+”, diz Suíca sobre cancelamento de vestibular

17 de Julho de 2019 - Vitor Fernandes (DRT-2430)
[“Bolsonaro persegue a comunidade LGBTQ+”, diz Suíca sobre cancelamento de vestibular]

O vereador e vice-líder da oposição na Câmara de Vereadores de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), criticou o cancelamento do vestibular para LGBTQ+ em universidade federal anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) nesta terça-feira (16).

). Esse vestibular seria realizado pela Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e foi lançado há apenas uma semana. “Bolsonaro faz o que sabe melhor: retira direitos e persegue a comunidade LGBTQ+. O vestibular específico para trans, travestis, não binárias e intersexuais seria uma ferramenta importante e inédita no país para equilibrar o acesso ao ensino superior de uma população marginalizada historicamente, assim como os negros e os quilombolas”, salienta Suíca.

 

Antes do cancelamento, as inscrições iriam até o dia 24 de julho com 120 vagas em 15 cursos presenciais da instituição em três campis diferentes no Ceará. “Infelizmente essa posição do presidente mostra que o governo tem um caráter ideológico contra a população LGBTQ+, mostrando que está unido aos grupos conservadores e fundamentalistas. Eles tentam não reconhecer a cidadania da população gay e trans. Observam essas pessoas sem terem direitos. O governo cancelar esse processo onde a universidade tem poder interno para abrir um edital desse tipo é, no mínimo, transfobia. Não existe outro nome para isso”, aponta o edil petista.

 

Ele completa dizendo que um vestibular específico reflete a omissão do estado soberano frente a determinadas comunidades. Para Suíca, a população de travestis e transexuais, segundo dados de grupos LGBTQ+, é um dos grupos mais vitimados pela discriminação. “Não podemos aceitar que essas pessoas fiquem vulneráveis socialmente por conta desse governo que acaba com políticas públicas e direitos básicos, como o acesso à educação. Muitas delas não conseguem chegar a fazer um curso superior para tentar inserção no mercado de trabalho. Outro ponto que precisamos debater. Pois os que conseguem se formar não conseguem uma colocação”.

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