Povo de santo celebra encontro de gerações em caminhada pela paz nesta quarta-feira (15)
14 de Novembro de 2023 - Redação Pernambués agora
Caminhada pelo fim da violência e da intolerância religiosa e pela paz acontece amanhã / Foto Divulgação
Comunidades de terreiros sediados no Engenho Velho da Federação e adjacências realizam nesta quarta-feira (15/11), feriado da Proclamação da República, a 19ª Caminhada pelo fim da violência e da intolerância religiosa e pela paz. A participação de várias gerações de adeptos de religiões de matrizes africanas ao longo da existência da mobilização é o tema escolhido pela comissão organizadora este ano. A concentração acontece, às 14h, no final de linha do bairro, onde fica o busto em homenagem à Mãe Ruinhó.
Essa caminhada é feita por pessoas de várias idades. Cada um contribui com a sua experiência e isso é o que faz esse movimento continuar e ser renovado a cada ano”, conta Mãe Valnizia Bianch, líder espiritual do Terreiro do cobre e idealizadora da caminhada. O ogã da Casa Branca Valter Neves, Joseilda Natividade, liderança do Terreiro Pena Branca, o xicarangoma do Nzo Onimboyá e artista visual, Júnior Pakapym é artista visual, Pai Pote, do Ilê Axé Oju Onirê, além das crianças Paula Riana (Terreiro Pena Branca) e Aylan de Oliveira (Terreiro do Cobre) são os homenageados deste ano.
A iniciativa começou em 2004, quando terreiros do bairro começaram a ser atacados por denominações de igrejas neopentecostais. Vestidos de branco, sacerdotisas e sacerdotes representantes da diversidade, que caracteriza as religiões afro-brasileiras, tomam as ruas do bairro e de áreas próximas para ratificar o direito à liberdade de culto, que é assegurado pela Constituição Brasileira.
A caminhada reúne uma multidão pelo trajeto que passa pela Rua Apolinário Santana (a principal do Engenho Velho), Avenida Cardeal da Silva (Federação) e Avenida Vasco da Gama, retornando ao busto de Mãe Ruinhó alertando obre a necessidade de manter a vigilância e o protesto contra os ataques à liberdade de culto. Historicamente, as religiões de matrizes africanas são as denominações que mais têm sofrido ataques generalizados no Brasil contra os seus direitos. “Ainda é preciso ir para as ruas para exigir respeito às nossas tradições e o entendimento de que o terreiro deve ser considerado um espaço sagrado”, afirma a equede do Jandíra Mawusi, do Terreiro do Bogum.
Serviço
XIX Caminhada pelo fim da violência e da intolerância religiosa
Quando: esta quarta-feira (15/11), a partir das 14h (concentração)
Onde: Concentração a partir das 14h no final de linha do Engenho Velho da Federação, onde fica o monumento em homenagem a Mãe Ruinhó
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