Trens apresentam lentidão e deixam lotadas estações do metrô de Salvador
07 de Dezembro de 2023 - Redação Pernambués agora
Estações do metrô de Salvador ficam lotadas após trens apresentarem lentidão — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Diversas estações de metrô estão lotadas após trens da Linha 2 apresentarem lentidão, nesta quinta-feira (7), em Salvador. O problema começou nas primeiras horas do dia, e não tem previsão de ser normalizado, segundo a CCR Metrô Bahia, concessionária responsável pelo serviço.
Em imagens postadas nas redes sociais por passageiros, é possível ver aglomeração nas estações Rodoviária, Pernambués, Imbuí e Mussurunga. Segundo usuários, uma viagem que leva, em média, 30 minutos, está sendo feita no dobro do tempo.
Em nota, a CCR Metrô Bahia informou que a circulação de trens entre as estações Pernambués e Imbuí, nos dois sentidos, opera com a velocidade reduzida por causa de furto de cabos ocorrido na noite de quarta-feira (6). Equipes de manutenção atuam para normalizar a situação.
Sobre a aglomeração na Estação Rodoviária, a CCR informou que não há relação com o roubo de cabos e aconteceu por causa do fluxo intenso nos horários de pico.
Já nas outras estações, a velocidade reduzida foi registrada por causa da lentidão nas estações Imbuí e Pernambués. O tempo de viagens precisou ser ajustado, o que provoca a demora da saída dos trens.
Na quarta-feira (6), a linha 2 também operou com lentidão, por causa de furto de cabos, segundo a CCR Metrô Bahia. O crime ocorreu na terça-feira (5). A linha 1 não foi afetada em nenhuma das operações e opera normalmente.
Conforme Leonardo Balbino, gerente executivo de atendimento da concessionária, cerca de 340 casos de roubo de cabos foram registrados este ano, nas dependências do transporte. Destas ocorrências, o funcionamento do metrô foi impactado 51 vezes.
"Além das ações internas que nós temos, há um trabalho feito junto aos órgãos de segurança pública, tantos nos casos de alguns grupos de trabalho que temos com eles e outras pessoas que sofrem do mesmo problema", disse o gerente executivo.
Leonardo Balbino disse que não há previsão de normalização do serviço e explicou porque a situação demora de ser resolvida.
"Nós temos dois tipos de cabo, cobre e o alumínio, para alimentação elétrica dos sistemas. Mas o grande problema se dá principalmente quando a gente tem impacto nas fibras óticas. Para esse caso, tivemos três fios de fibra ótica roubados. A emenda deles é um processo diferente e 400 fusões precisam ser feitas", detalhou
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