Professores flexibilizam exigências e resposta da Prefeitura de Camaçari pode encerrar a greve
23 de Agosto de 2017 - Wesley Sobrinho
Os professores das escolas públicas de Camaçari decidiram, em assembleia geral realizada nesta terça-feira (22), flexibilizar as exigências feitas ao governo municipal na esperança de acabar com o impasse entre as partes e, consequentemente, com a greve que já dura 13 dias. Com as alterações realizadas no quadro de cobranças, a categoria parece demonstrar a compreensão que a Prefeitura e Camaçari tanto pede, enquanto afirma insistentemente não ter condições financeiras, no momento, para arcar com as despesas que as reivindicações dos profissionais da educação abarcam.
A esperança do Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal de Camaçari (Sispec) é que, com a facilitação proposta pela categoria, o poder executivo também faça sua parte para que a negociação finalmente encontre um consenso. Em resumo, os professores decidiram que os valores correspondentes ao retroativo (a data base para reajuste é em janeiro) devido pela Prefeitura serão cobrados em um segundo momento, deixando de ser um dos entraves que mantém a categoria de braços cruzados.
Outra “atitude camarada” foi a proposta de pagamento de 3,64% em dezembro de 2017 e 4% em janeiro de 2018, em vez dos 7,64% imediatos, reajuste cujo percentual é determinado por lei e que deve ser concedido no mês de janeiro de cada ano. Também entra na lista de mudanças a sugestão de negociação plurianual, para decidir desde já qual será o mês, no decorrer de 2018, em que a Prefeitura de Camaçari concederá o reajuste à categoria, já que, por conta dos 4% que ficou de saldo devedor do ano anterior e que devem ser pagos em janeiro, talvez o pagamento dos 7,64% relativos ao próximo ano fique inviável no mês correto.
O documento elaborado na assembleia, com o detalhamento dos itens flexibilizados, já se encontra em poder do governo municipal. A vice-presidente do Sispec, Márcia Novaes, contou a reportagem do site Bahia no Ar que o final da greve depende da análise, pela categoria, da resposta da Prefeitura. “Amanhã [quinta-feira, 24] nos reuniremos com o governo. Com a resposta em mãos, convocaremos a categoria para analisarmos e decidirmos, juntos, o que faremos a seguir”, explicou.
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