Intolerância religiosa: atentado do Boko Haram deixa mais de 30 mortos na Nigéria
17 de Junho de 2019 - Istoé
Este foi o ataque mais violento cometido nos últimos meses por este grupo insurgente extremista na Nigéria.
Três homens-bomba detonaram suas cargas explosivas no domingo à noite diante de um local onde várias pessoas estavam reunidas para assistir uma partida de futebol.
O ataque aconteceu na cidade de Konduga, a quase 40 km de Maiduguri, a capital do estado de Borno.
“A falta de infraestruturas médicas apropriadas para enfrentar este tipo de emergência e o tempo perdido em obter a autorização (do exército) para chegar ao local a partir de Maiduguri contribuíram para o balanço elevado”, explicou Kachalla.
“As pessoas morrem por falta de hospitais”, disse Garba Abdullahi, testemunha do ataque. “Alguns passaram a noite toda sangrando, os médicos reclamam que não hpa remédios”, completou.
O atentado aconteceu às 21H00 locais de domingo. Ali Hasan, comandante de uma milícia da cidade, afirmou que o proprietário do estabelecimento em que estavam reunidos os torcedores e um dos homens-bomba tiveram uma “discussão intensa”.
Após a confusão, o homem-bomba detonou sua carga, explicou o miliciano.
Em seguida, os outros dois homens-bomba acionaram suas cargas explosivas do lado de fora do estabelecimento, próximo a uma loja de chá.
“Nove pessoas morreram na hora”, afirmou Hasan.
Konduga foi cenário de vários ataques dos homens-bomba do Boko Haram. Em julho do ano passado, oito pessoas morreram em um atentado suicida contra uma mesquita da localidade.
Os ataques são cometidos com frequência por mulheres contra alvos civis, como mesquitas, mercados e pontos de ônibus.
Em abril, duas mulheres detonaram explosivos na cidade-quartel de Monguno para evitar a detenção por soldados e integrantes de milícias que, ao lado do exército, lutam contra os jihadistas.
Após quase 10 anos de conflito, a rebelião do Boko Haram deixou 27.000 mortos na Nigéria e mais de 1,7 milhão de pessoas impossibilitadas de retornar para suas casas.
Na região do lago Chade, onde ficam as fronteiras do Chade, Níger e Nigéria, o Grupo Islâmico da África do Oeste (ISWAP, na sigla em inglês), uma facção do grupo Boko Haram, tem, de acordo com a ONU, entre 1.500 a 3.500 jihadistas sob o comando de Abu Musab al-Barnaui.
A propagação dos extremistas a países vizinhos – incluindo Camarões – levou à criação de uma coalizão regional, a Força Multinacional Mista (FMM).
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