“Foi Queiroz que inventou esse negócio de isolamento social”, ironiza Suíca
19 de Junho de 2020 - Vitor Fernandes (DRT-2430)
Para Suíca, a prisão de Queiroz pode levar à prisão do filho do presidente, o agora senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), investigado por prática de ‘rachadinha’ quando era deputado no Rio de Janeiro
A prisão do amigo pessoal de Jair Bolsonaro (sem partido), Fabrício Queiroz, em imóvel do advogado do presidente, em Atibaia, interior de São Paulo, vai repercutir ainda mais na imprensa, mesmo com a antecipação da demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e qualquer outro assunto que for colocado em pauta para tirar as atenções desse caso. É o que acredita o vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT), que depois de se inteirar de tudo que aconteceu durante esta quinta-feira (18), se pronunciou e ironizou o sumiço de Queiroz todo esse tempo. “Foi ele que inventou esse negócio de isolamento social. Agora vai ser preso Queiroz, a mulher e a filha, isso se não derem um jeito de apagar todos como fazem quando querem queimar arquivos”.
Para Suíca, a prisão de Queiroz pode levar à prisão do filho do presidente, o agora senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), investigado por prática de ‘rachadinha’ quando era deputado no Rio de Janeiro. “Mais uma vez o clã Bolsonaro sofre um xeque. E não sei se fico alegre ou triste com a situação, porque é difícil ver o país ter 16 anos de ascensão e, por um golpe político, passar por uma situação constrangedora dessa. O Brasil está de joelhos ao capital externo, vendo seus filhos morrerem e Bolsonaro entregando tudo de mãos beijadas, beneficiando ruralistas, grileiros e retirando direitos do povo”. Sobre a demissão de Weintraub, Suíca também utilizou ironia e questionou se, de fato, o país tinha um ministro na pasta. “Nem lembrava que ele era ministro, foi um protótipo olavista que deu a volta na terra plana sem sair do lugar”.
Suíca, no entanto, defendeu a rigidez na apuração dos casos e pediu proteção para a família de Queiroz, além de “ligar as pontas” e lembrar da “trama que derrubou Dilma e impediu que Lula fosse candidato”. Ele destaca a possível participação do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, no processo. “O advogado do clã Bolsonaro, Frederick Wassef, chegou a revelar que encontrou Bolsonaro, em 2014, e instruiu que ele lançasse sua candidatura para presidente. E isso, que Wassef chamou de ‘prever o futuro’, foi na verdade baseado em dados que Moro fornecia a ele sobre a Lava-Jato. Não vamos esquecer a participação do juiz federal, na época, em todo esse processo que levou, inclusive, ele a ser ministro de Bolsonaro”, completa.
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