Primeira parcela do aumento de 30% dos militares começa a ser paga a partir de hoje
02 de Abril de 2013 - Piatã
Os militares das três Forças Armadas ficarão com o contracheque mais robusto. Isso porque o governo federal paga hoje a primeira parcela do aumento de 30% concedido à categoria no ano passado. De acordo com o Ministério da Defesa, o reajuste repassado agora é de 9,2% e vale para ativos, inativos e pensionistas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Ao todo, 640 mil militares serão beneficiados com o aumento. Na Bahia, são pouco mais de 6 mil entre Marinha e Aeronáutica. O Exército não confirmou o seu contingente no estado até o fechamento desta edição. Com o reajuste, o menor soldo pago a soldados, recrutas e corneteiros de 3ª classe será de R$ 537. Almirantes de esquadra, generais de Exército e tenentes-brigadeiros receberão o teto: R$ 9.093 por mês (veja na tabela da página ao lado).
O reajuste salarial de 30% para os militares das Forças Armadas foi aprovado pelo governo federal em agosto do ano passado. O percentual foi parcelado igualmente em três vezes. As demais parcelas serão pagas em 1º de março de 2014 e 2015. O dinheiro entrará efetivamente na conta no pagamento creditado em abril. O aumento é linear para todos os postos.
Na época em que foi aprovado, o reajuste não agradou aos militares. A categoria pleiteava um aumento na casa de 45%. Com os 30% conseguidos, o desejo era de, de pelo menos, ter um aumento maior já na primeira parcela. “Nossos salários estão muito defasados em relação às demais carreiras de Estado”, argumenta um tenente que preferiu não se identificar.
A líder da União Nacional das Esposas de Militares das Forças Amadas (Unemfa), Ivone Luzardo, também se queixa do percentual. “Se pelo menos os 30% fossem pagos de uma única vez, até que daria para acalmar os ânimos. Mas assim parcelado não compensa”, disse.
Negociação
Foram seis meses de negociação até que o governo aprovasse o reajuste dos militares das Forças Armadas. O governo federal chegou a reconhecer que os militares precisavam ser contemplados com aumentos diferenciados, mas a presidente Dilma Rousseff e a área econômica consideraram a reivindicação da categoria, de 45%, acima das possibilidades das contas públicas.
Uma das maiores dificuldades de concessão de reajuste para os militares, de acordo com integrantes do governo, é o peso da folha de pagamento. Ano passado, o orçamento do Ministério da Defesa foi R$ 64,794 bilhões. Desses, 69,9% (R$ 45,297 bilhões), foram para pagar pessoal e encargos. Pelo menos R$ 28,5 bilhões representaram o pagamento de inativos e pensionistas. De acordo com o Ministério do Planejamento, ao final dos três anos de reajustes, o impacto na folha de pagamentos será da ordem de R$ 12,5 bilhões. Fonte: Correio

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