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Camaçari é a terceira pior cidade brasileira para mulheres habitarem

10 de Maio de 2017 - Diogenes Matos

Camaçari é uma das cidades que apresenta os piores índices de longevidade, educação e renda para as mulheres.

Dado do relatório Desenvolvimento Humano para Além das Médias, apresentado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), nesta quarta (10), aponta que Camaçari, na região metropolitana de Salvador, ocupa a terceira posição, com Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) das mulheres de 0,676. Isso significa que Camaçari é uma das cidades que apresenta os piores índices de longevidade, educação e renda para as mulheres. De acordo com o levantamento, Marabá apresenta o menor IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) das mulheres entre as cidades brasileiras consideradas no estudo: 0,657. Na mesma cidade, o IDHM dos homens é de 0,671. O levantamento foi realizado a partir de dados do Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2000 e de 2010, considerando fatores como longevidade, educação e renda de acordo com o sexo, cor e situação de domicílio (rural ou urbana). O levantamento considera os Estados, 20 regiões metropolitanas e 111 municípios (todos com população igual ou superior à da capital menos populosa, Palmas). O IDHM é um número que varia entre 0 e 1: quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento humano encontrado. O índice pode ser ainda categorizado dentro de cinco faixas: muito baixo (0 a 0,499), baixo (0,500 a 0,599), médio (0,600 a 0,699), alto (0,700 a 0,799) e muito alto (0,800 a 1). Em segundo lugar no ranking de piores cidades para mulheres, aparecem empatadas as cidades de Ribeirão das Neves (MG) e Belford Roxo (RJ), com IDHM feminino de 0,673. Empatada com Camaçari está Caruaru, no estado do Pernambuco.

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