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Golpe: mulher suspeita de criar grupo de vendas no WhatsApp suspende entregas e caso vai parar na delegacia

29 de Maio de 2017 - Adriana Planzo

Caso está com a 18ª Delegacia Territorial, em Camaçari

“Era impossível descobrir que ela é golpista, tanto que para algumas pessoas, ela entregou as mercadorias. Uma pessoa fria e calculista que continua atuando, praticando seus golpes e, mesmo assim, continua desfilando tranquilamente pelo município”, desabafou Renata, uma das “vítimas” de Olívia Souza, acusada de anunciar produtos através de um grupo de vendas no aplicativo de mensagens whatsapp e não entregar as mercadorias. Por causa do suposto golpe, uma manifestação aconteceu no inicio da tarde desta segunda-feira (29), na frente da 18ª Delegacia Territorial, em Camaçari. De acordo com as vítimas, o “serviço” funcionava da seguinte forma: a pessoa – integrante do grupo – enviava a foto de um determinado produto, por exemplo, marca e modelo de celular que tinha interesse em adquirir, a suposta vendedora informava da disponibilidade ou não do objeto e o valor, daí o solicitante fazia o deposito do valor estabelecido em uma das contas informadas pela vendedora que dava o prazo de 15 a 20 dias para a pessoa receber o produto. Entre os produtos oferecidos pelo grupo 'Lojas Net Lia' estavam Televisor, móveis, celular, jogo de panela, cabelo para confecção de mega hair, vestuário infantil, produtos de perfumaria, entre outros. Ainda de acordo com as vítimas, o “golpe” só foi descoberto porque um integrante do grupo descobriu - após as desculpas da vendedora - que Olívia Souza já tinha sido presa por duas vezes, sendo que em uma das vezes, pesou contra ela a acusação de vender produtos e não entregar. Outra vítima que preferiu não se identificar contou que apesar de desconfiar passou a comprar produtos com valores menores do que o do mercado. "No início entregava no prazo, mas depois começou a atrasar. Comecei a desconfiar e outras pessoas passaram a reclamar no grupo", apontou. A fase final de gestação teria sido alegada por Olívia para justificar os atrasos nas entregas. Em contato com a equipe do Bahia no Ar, a Delegada Titular da 18ª DT, em Camaçari, Thais Siqueira, informou que todas as pessoas envolvidas serão ouvidas para melhor esclarecimento do caso. Acusação De acordo com informações da Polícia Civil, Olívia foi presa no ano passado, em Vila de Abrantes, acusada de oferecer falsas vagas de emprego na Petrobras. Segundo a denúncia, R$ 10 eram cobrados por cadastro. À época, 600 fichas de inscrição foram encontradas no escritório da acusada. Na ocasião, também pesou contra ela a acusação de vender produtos e não entregar.

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