Preso por morte de engenheiro era amigo da vítima, diz polícia
03 de Junho de 2017 - Aline Mendes
Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (2) pela Polícia Civil, através do jornal Correio, o homem preso por suspeita de envolvimento na morte do engenheiro elétrico Nivaldo Castor de Cerqueira, de 63 anos, era amigo da vítima havia cinco anos e armou uma emboscada contra ele, junto com outros dois comparsas, para roubar R$ 1,5 mil. Os demais suspeitos de envolvimento no crime estão sendo procurados.
Dejailton Soares dos Santos, conhecido como Bruno Ilha, foi localizado pela polícia na quinta-feira, na rodoviária de Feira de Santana. Segundo a polícia, o suspeito, que também teria envolvimento com uma quadrilha de roubo de veículos, foi flagrado quando tentava embarcar para a cidade de Jequié, no sudoeste do estado.
Conforme a investigação, após ir com o engenheiro até a praia de Ipitanga, em Lauro de Freitas, o suspeito se fez de vítima quando os dois comparsas dele chegaram e anunciaram o assalto. A situação, no entanto, segundo a polícia, tinha sido armada pelos criminosos.
Dejailton disse, no depoimento, que precisava dos R$ 1,5 mil para ajudar o irmão, de prenome Anderson, que está preso em Lauro de Freitas, e que, por isso, combinou com dois comparsas para roubar os cartões de Nivaldo. Conforme a polícia, o suspeito ainda disse que esperava que o engenheiro não desconfiasse da sua participação no assalto. O suspeito preso negou, no entanto, que tenha matado a vítima.
O engenheiro foi colocado no porta-malas do próprio carro e levado para Simões Filho. Segundo a polícia, os três suspeitos passaram a fazer diversos saques em caixas eletrônicos na região de Lauro de Freitas, retirando a soma de R$ 990. Conforme o suspeito, ao perceber que a vítima não tinha tanto dinheiro, os criminosos resolveram tirá-lo do porta-malas, mas o encontraram já morto.
A polícia disse, no entanto, que essa versão ainda está sendo investigada, já que a perícia encontrou uma marca no pescoço da vítima, que pode indicar asfixia mecânica. “Somente os exames periciais poderão afirmar a causa da morte”, disse a diretora-adjunta do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Clelba Teles, durante a coletiva.
O corpo da vítima foi enterrado pelos criminosos em uma área de difícil acesso, no bairro Góes Calmon, e só foi achado na noite de quinta-feira (1º) e identificado através das digitais.
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