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Conheça Bruno, o primeiro aluno de boxe com Síndrome de Down do GAP

22 de Março de 2022
[Conheça Bruno, o primeiro aluno de boxe com Síndrome de Down do GAP]

Bruno Gomes de Amorim, de 26 anos, dedica uma hora de treino de Boxe durante as segundas, quartas e sextas no Grupo Alerta Pernambués (GAP). O jovem é o primeiro aluno pugilista com Síndrome de Down do GAP. Seu professor é Mone, que acumula medalhas treinando talentos do Boxe, como o medalhista olímpico Hebert Conceição. Nesta segunda-feira (21) é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down, data que surge para discutir a inclusão e a luta pela garantia de direitos e oportunidades para a comunidade.

A data foi escolhida em alusão à trissomia do cromossomo 21, que acontece durante a gestação e causa a síndrome genética que é a mais comum no país, com cerca de 300 mil indivíduos. A data tem como objetivo dar visibilidade e promover a compreensão de familiares, educadores, profissionais de saúde e população em geral sobre os direitos à educação, à saúde, à qualidade de vida, ao trabalho e o combate ao preconceito contra essa comunidade. 

No vídeo é possível perceber a dedicação mútua entre aluno e treinador. Para Mone, a prática do boxe não se resume apenas em benefícios de um exercício físico, mas também incentiva à disciplina e o equilíbrio emocional, a interatividade e a inclusão social. “O Boxe garante melhoria da qualidade de vida e a questão da inclusão social. O Bruno se torna um grande incentivador para que as famílias busquem projetos esportivos para pessoas com Síndrome de Down”, aponta Mone.

Vale ressaltar que a síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição da pessoa associada a algumas questões para as quais os pais devem estar atentos desde o nascimento da criança. “As pessoas com síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto da população do que diferenças. Eles são capazes de sentir, amar, aprender, se divertir e trabalhar. Poderá ler e escrever, deverá ir à escola como qualquer outra criança e levar uma vida autônoma. Em resumo, ele poderá ocupar um lugar próprio e digno na sociedade”, ressalta o site do Movimento Down.
 

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