Segundo os vigilantes, a Ufba possui uma dívida de R$ 15 milhões com a empresa que detém o contrato de terceirização dos cerca de 380 trabalhadores
Após vigilantes que prestam serviço para a Universidade Federal da Bahia (Ufba) iniciarem uma greve, na terça-feira (27), por tempo indeterminado, algumas unidades da instituição decidiram suspender as aulas do período noturno.
Entre as unidades que suspenderam as aulas estão o Instituto de Química e Física, a Escola Politécnica, a Faculdade de Direito e o Instituto de Biologia. Não há previsão de quando as atividades vão ser normalizadas.
Segundo os vigilantes, a Ufba possui uma dívida de R$ 15 milhões com a empresa que detém o contrato de terceirização dos cerca de 380 trabalhadores.
O Sindicato dos Vigilantes (Sindivigilantes) informou que a empresa garantiu os salários deste mês, mas informou que não terá como arcar com o próximo pagamento. Com isso, a categoria aprovou a greve e reivindica que a Ufba pague os salários diretamente aos profissionais.
Por meio de nota, a universidade informou que está ciente da paralisação por tempo indeterminado dos vigilantes e que mantem diálogo com a MAP, empresa responsável pelo contrato com os vigilantes, e também com o sindicato, buscando alternativas para reduzir as pendências financeiras.
A nota informa ainda que, para garantir a segurança da comunidade, solicitou que seja mantida 30% da equipe de vigilantes, como prevê a legislação, além de alertar a Polícia Militar para reforçar o entorno dos campos.