Em relação à chikungunya, Salvador tem o maior valor, com 291 amostras positivas (32,8%)
O número de casos de dengue no estado da Bahia cresceu 667% de janeiro até agosto, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) e foram divulgados no começo deste mês.
De acordo com o levantamento, foram notificados 56.342 casos prováveis (excluído os descartados) de dengue este ano, com coeficiente de incidência de 380,4 casos para cada 100 mil habitantes.
O número de pessoas com suspeita de chikungunya também aumentou. Foram 4.375 casos prováveis e 29,5 casos por 100 mil habitantes, o que representou 23,5% a mais que em 2018. A quantidade de ocorrências com suspeita de zika subiu 62,3%. Foram 1.724 casos suspeitos ou 11,6 casos por 100 mil habitantes.
“Neste período, 26,4% dos municípios baianos registraram casos de dengue, chikungunya e zika, ao passo que 8,9% dos municípios baianos não notificaram casos prováveis/suspeitos para as três arboviroses”, aponta o boletim.
O município que apresentou o maior quantitativo de amostras positivas para dengue foi Feira de Santana, com 23,3%. Em relação à chikungunya, Salvador tem o maior valor, com 291 amostras positivas (32,8%).
Pensando no aumento dos casos de contaminação que a Assembleia Legislativa através do Projeto de Lei 23.505/2019, do deputado Alan Sanches (DEM) propôs, que as contas de água, em todas as localidades atendidas pela Embasa, contenham informação educativas de conscientização sobre os riscos de água parada quanto à transmissão da zika, dengue e chikungunya.
O parlamentar considera que a epidemia dessas doenças é uma assustadora realidade que assola o povo baiano.
Ao apresentar o PL na Assembleia Legislativa, o democrata estabelece que a informação esteja em local visível e destacada nas referidas contas de água, todos os meses, alertando sobre os riscos da água parada na proliferação das doenças.