Política

Lula anuncia isenção do IR até R$ 5 mil e prevê impacto de R$ 28 bilhões na economia em 2026

02 de Dezembro de 2025 - Redação Pernambués agora
[Lula anuncia isenção do IR até R$ 5 mil e prevê impacto de R$ 28 bilhões na economia em 2026]

Foto: Reprodução / Youtube

Em pronunciamento em cadeia nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou que a nova faixa de isenção do Imposto de Renda deverá movimentar cerca de R$ 28 bilhões no próximo ano e reduzir desigualdades históricas na tributação brasileira. A medida, aprovada pelo Congresso nesta semana, entra em vigor em janeiro de 2026 e isenta contribuintes com salários de até R$ 5 mil, além de diminuir a cobrança para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350.
Lula afirmou que a mudança representa uma correção estrutural. Segundo ele, “o país dá um passo importante ao substituir privilégios concentrados em uma minoria por um benefício direto para milhões de brasileiros”. Mais de 15 milhões de contribuintes serão impactados.
O presidente ressaltou que o alívio no imposto deve impulsionar o consumo e fortalecer setores como comércio, serviços e indústria. De acordo com cálculos da Receita Federal, a alteração terá efeito imediato na economia, gerando estímulo à atividade produtiva.
Lula também reforçou que a ampliação da isenção só foi possível após a aprovação da taxação sobre altas rendas. Ele criticou a disparidade tributária que permite que pessoas com rendimentos elevados contribuam menos proporcionalmente do que trabalhadores assalariados.
Durante o discurso, o presidente citou exemplos práticos de como o novo modelo pode aliviar o orçamento familiar. Ele lembrou que uma pessoa com salário de R$ 4.800, isenta a partir de janeiro, poderá economizar cerca de R$ 4 mil ao ano.
Lula ainda avaliou o cenário econômico e mencionou avanços como a volta do Brasil ao grupo das dez maiores economias, a redução do desemprego e o fortalecimento de políticas sociais. No entanto, destacou que o país segue enfrentando forte concentração de riqueza — realidade que, segundo ele, exigirá novas ações para reduzir desigualdades.

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