Deputado diz que crime em Barrocas teve motivação política
28 de Maio de 2013 - PiatãAdvogado afirma que há provas comprovando desvio de recursos na prefeitura.
Deputado Bruno ReisVice-líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Bruno Reis cobrou hoje (28) da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e da Polícia Civil que haja profundidade nas investigações sobre o assassinato do suplente de vereador Reginaldo Oliveira da Silva (DEM), do município de Barrocas, na região sisaleira. Reginaldo Experimenta, como era mais conhecido e que completaria 62 anos nesta terça-feira (28), foi alvejado por um tiro no peito na noite de ontem (27), na casa do ex-prefeito Edilson Lima (DEM), localizada na Rua Pedro Esmeraldo Pimentel, no Centro do município. Edilson também foi alvo dos dois assassinos que escaparam de moto, mas o disparo contra ele atingiu um cadeira.
Para Bruno Reis, não há dúvidas de que o crime teve motivação política. “Tanto o suplente quanto o ex-prefeito têm feito graves denúncias, com fartas provas, contra a atual administração da cidade. São denúncias encaminhadas ao Ministério Público Estadual (MP) e Polícia Federal. Tratam de desvio de recursos públicos, inclusive federal, fraudes em licitação, contratos e superfaturamento. Há provas como comprovantes de depósitos identificados em bancos”, afirmou o parlamentar.
Bruno Reis informou que a promotora pública Fernanda Tresgrave, da comarca de Serrinha, município vizinho, tem feito uma profunda investigação sobre os desvios na gestão do atual prefeito Almir de Maciel. Somente nos últimos 30 dias, o prefeito teria prestado pelo menos dois depoimentos na sede do MP em Serrinha para dar explicações sobre questões como pagamentos suspeitos a empreiteiras. O suplente de vereador assassinado era um dos denunciantes.
Provas - Advogado do grupo do ex-prefeito e de Reginaldo Experimenta, Carlos Roberto Silva informou que o prefeito operava no jogo de “cartas marcadas”. “A prefeitura de Barrocas lançava uma carta-convite com a empresa que sairia vencedora já definida. Se o valor correto era R$100 mil, se pagava R$300 mil. Depois de batido o martelo, dias após o valor era depositado na conta de um servidores, sem que o serviço objetivo do contrato fosse de fato efetivado. Temos provas disso, com identificação desses depósitos.
O advogado confirmou que a promotora de Serrinha intensificou as cobranças sobre o caso nos últimos 30 dias. “Foi feita uma licitação de R$300 mil para a manutenção de cadeiras escolares. Nenhuma reforma de cadeira foi feita e, com esse dinheiro, dava para comprar todo o mobiliário novo. Mas o dinheiro foi pago e devolvido. É coisa de quadrilha mesmo”, concluiu.
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