Amamentação diminui chances de morte súbita em bebês
20 de Outubro de 2011 - PiatãAmamentação pode diminuir os riscos de morte súbita entre bebês enquanto dormem, diz um estudo feito pela American Academy of Pediatrics, nos Estados Unidos. De acordo com os especialistas, a amamentação desenvolve o sistema imunológico do bebê, protegendo-o de vários problemas.
A síndrome da morte súbita em crianças causou 2.300 mortes nos Estados Unidos em 2009. O problema caracteriza-se pela morte inesperada de um lactente ou criança de menos de um ano e cujo exame, após o óbito, seja incapaz de indicar uma causa adequada que a justifique.
De acordo com o estudo, após todos os pediatras dos Estados Unidos serem instruídos a aconselhar os pais a manter a amamentação pelo período de um ano, em 1992, o número de mortes para cada 100 mil crianças diminuiu de 120 para 56. Segundo os especialistas, essa medida não só diminui os riscos de morte súbita, mas também para qualquer tipo de morte.
Além disso, os cientistas afirmam que deitar o bebê barriga para cima é outra medida que diminui o número de mortes súbitas durante o sono. Ao somar o aleitamento materno com a posição correta, as chances de morte diminuem até 50% em bebês de até um ano. Outra dica importante é colocar o bebê para dormir no mesmo quarto que a mãe, mas nunca na mesma cama.
Quantidade de serotonina
Um novo estudo publicado no Journal of the American Medical Association (EUA) sugere que a deficiência de serotonina no cérebro esteja relacionada à ocorrência da morte súbita em crianças. Esse hormônio neurotransmissor tem entre suas funções vitais agir durante o sono, com a respiração, frequência cardíaca e pressão sanguínea.
O método do estudo consistiu em avaliar os tecidos provenientes do cérebro de 35 bebês mortos. O método do estudo consistiu em avaliar os tecidos provenientes do cérebro de 35 bebês mortos. Os resultados mostraram que os níveis de serotonina nessas crianças eram até 26% mais baixos do que nos bebês mortos por causas conhecidas e os níveis dos receptores de serotonina eram igualmente inferiores.
Há ainda a suspeita por parte dos pesquisadores de que haja outros neurotransmissores, além da serotonina, associados à síndrome. Os estudiosos descobriram que baixos níveis do hormônio diminuem a capacidade de resposta dos recém-nascidos a redução de oxigênio ou níveis altos de dióxido de carbono. A pesquisa, ao investigar as causas biológicas da síndrome da morte súbita, pode ser útil para a identificação da anomalia.
De acordo com os pesquisadores, apesar da existência de possível alteração genética nos bebês que possuem a síndrome, é fundamental não descartar outras causas frequentes de mortes infantis. Uma das dicas é sempre posicioná-los de barriga para cima na hora de dormir, evitar ao máximo a exposição ao cigarro, não utilizar colchões e travesseiros muito macios ou cobri-los excessivamente com cobertores e roupas. As informações são do Minha Vida.
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