Incidência de infarto cai em homem e cresce em mulher
24 de Maio de 2011 - PiatãO coração feminino está mais frágil que o dos homens.
O coração feminino está mais frágil que o dos homens.E não se trata de romantismo.
Uma pesquisa inédita do Hospital do Coração (HCor) de São Paulo mostra que o número de infartos entre mulheres cresceu 3,8% de 2009 para 2010, enquanto houve queda de 17% no sexo masculino no mesmo período e de 12% na média geral.
O fenômeno é multifatorial, dizem os médicos.
Duas mulheres jovens são internadas por dia vítimas de infarto Homens resistem mais do que elas a problemas como diabetes, hipertensão e obesidade, por exemplo, fatores de risco cardiovascular para ambos os sexos.
Além disso, há ameaças exclusivamente femininas, como o uso da pílula anticoncepcional aliado ao tabaco, além de peculiaridades orgânicas, como o fato de a mulher ter artérias mais finas e sensíveis.
Você sabia? Infarto é 50% mais fulminante em mulheres Mas não é só.
Referência em saúde do coração, a American Heart Association (AHA) definiu neste ano novos fatores de risco para a saúde cardiovascular das mulheres.
Doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, complicações na gravidez - hipertensão e diabete gestacional - e depressão foram incluídas entre as ameaças para o sexo feminino.
Os médicos lembram também que, na mulher, quadros de infarto costumam ser confundidos com outros problemas de saúde.
“Os sintomas, na mulher, são mais silenciosos”, explica o cardiologista do HCor, César Jardim.
“São associados à falta de ar, mal estar, desconforto e dores no estômago".
Na pesquisa do HCor foram avaliados 201 pacientes infartados em 2010, ante 228 em 2009.
De acordo com Jardim, outro problema com relação à população feminina é a falta de atendimento adequado no pronto-socorro, já que os socorristas, segundo ele, suspeitam mais de infarto em homens que em mulheres.
Chefe do laboratório de Biologia Molecular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, Marcelo Ferraz Sampaio concorda.
“Muitas vão para casa sem diagnóstico correto.
Há um certo preconceito (no atendimento) e diferenças culturais importantes, pois a mulher demora mais para procurar ajuda”, diz.
"Ela cuida dos afazeres primeiro e, depois, pensa em ir ao médico.
* Fonte: Ig
Comentários
Outras Notícias
Após anunciar separação, Ivete Sangalo ganha abraço coletivo do público em show histórico em Salvador
02 de Dezembro de 2025Foto: X
Nova lei torna água potável e saneamento básico direitos fundamentais de estudantes em todo o país
02 de Dezembro de 2025Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado
Djavan celebra 50 anos de carreira com show na Arena Fonte Nova; veja preços dos ingressos
02 de Dezembro de 2025Foto: Divulgação
Lula anuncia isenção do IR até R$ 5 mil e prevê impacto de R$ 28 bilhões na economia em 2026
02 de Dezembro de 2025Foto: Reprodução / Youtube
VLT recebe licença prévia do Inema e obras avançam na região da Baixa do Fiscal
01 de Dezembro de 2025Foto: Joá Souza/GOVBA
Músico revela gravação de Ivete Sangalo com Shawn Mendes durante estadia do cantor em Salvador
01 de Dezembro de 2025Foto: Instagram
Vídeos
Vídeo: Bolsonaro dá chilique em entrevista após TSE decretar sua inelegibilidade por 8 anos
30 de Junho de 2023
Motociclista entra em contramão e bate de frente com outra moto no interior da Bahia; veja o...
28 de Fevereiro de 2023