“A justiça precisa ser justa”, afirma Suíca sobre vazamento de conversa entre Moro e Dallagnol
15 de Junho de 2019 - Redação Pernambués agora
Vereador concedeu entrevista a Rádio Metrópole
O hacker disse que ainda viria coisa por aí e ta vindo. O processo de condenação de Lula e o vazamento da conversa entre Moro e Dallagnol, pelo site Intercept, está em alta. Em entrevista concedida a Rádio Metrópole, o vereador Suíca disse que acredita na inocência do Ex Presidente Luíz Inácio Lula da Silva (PT), principalmente após as mensagens divulgadas: “O processo de Lula andou muito rápido. Eu esperava isso do Moro. A corrupção já estava ali quando ele orientava a procuração, na sede de colocar Lula atrás da grade.
Eu acredito na boa imprensa, na pessoa e na justiça. A justiça precisa ser justa. Está mais que comprovado que foi armação e quem armou, precisa pagar. Sérgio e Dallagnol tem que ser destituído do cargo e ser punidos.
Lembre o caso:
A troca de mensagens entre Moro e Dallagnol foi publicada em reportagens do site Intercept Brasil. Segundo o veículo, as mensagens mostram "discussões internas e atitudes altamente controversas, politizadas e legalmente duvidosas da força-tarefa da Lava Jato".
O Intercept Brasil publicou, no último domingo (9), quatro reportagens de um vazamento de conversas de procuradores da Lava Jato e o então juiz Sérgio Moro. Segundo o veículo, a conversa foi enviada por uma fonte anônima "bem antes da notícia da invasão do celular do ministro Moro".
De acordo com as mensagens divulgadas, Dallagnol conversava com Moro sobre apreciação de denúncias da Lava Jato com urgência, com intuito de agilizar prisão de investigados.
"Estamos com outra denúncia a ponto de sair, e pediremos prisão com base em fundamentos adicionais na cota. Seria possível apreciar hoje?”. Essa teria sido uma das mensagens enviadas pelo procurador a Moro, que no momento era responsável por julgar os casos da Lava Jato da 13ª Vara Federal de Curitiba, em 16 de outubro de 2015.
A conversa com Moro surgiu, ainda conforme as mensagens vazadas pelo site, após uma notícia sobre a soltura de Alexandrino Alencar, ex-diretor da Odebrecht, ser enviada em um grupo de procuradores da Lava Jato de Curitiba.
Um mês depois, Moro procurou Dallagnol para questionar a dificuldade que estava tendo em entender um recurso das condenações de Augusto Mendonça (da Toyo Setal, primeiro empresário delator da Lava Jato), Pedro Barusco (ex-gerente da Petrobrás e delator) e Mário Goes (operador da Andrade Gutierrez e também delator).
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