Clientes da Unimed reclamam de atendimento em unidades
18 de Maio de 2013 - PiatãUsuários têm até o dia 30 de maio para fazer a portabilidade.

Em meio ao processo de liquidação da Unimed Salvador, clientes da operadora têm reclamado dos serviços nos locais determinadas pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Depois de quase três anos em intervenção do órgão federal, a cooperativa, que deve ter a licença cassada, anunciou no dia 1° de abril que não prestaria mais atendimentos para os mais de 27 mil clientes. Assim, até o dia 30 de maio, os beneficiários precisam fazer a portabilidade especial para outro plano, caso queiram evitar restrições de carência. Veralice Salignac, 46 anos, que usa o plano há mais de dez anos reclama da assistência do novo serviço. Em Salvador, só é possível a transferência para planos como Hap Vida, Amil e Central Nacional da Unimed. O primeiro foi o escolhido por ela. “Para mim, ficou bem pior. A gente tem que ficar às quatro horas da manhã em uma fila para um atendimento precário”, protestou em entrevista ao Bahia Notícia. Ela, que paga o plano que dá direito a apartamento, ainda informa que a mãe, Lourdes Salignac, tem sido prejudicada pela demora em ser atendida já que precisa de tratamento para artrose. Situação semelhante vive Elizete Catarina Bispo, 54 anos, que tem se queixado também da falta de profissionais para o atendimento.
A advogada especializada em direito médico e Hospitalar Marina Basili considera que a procura por um local específico pode congestionar a demanda, o que não seria um problema de migração de usuários, mas da capacidade oferecida. O que não pode, segundo ela, é a negação do serviço. “Existe resolução da própria ANS que o plano de saúde não pode deixar de dar assistência de consultas e exames em 15 dias e exames mais elaborados em 30”, explicou. Se o plano negar o atendimento, o beneficiário pode ingressar com uma ação judicial, informou a defensora. Contatado pelo BN sobre a queixa de que o serviço telefônico da empresa não tem funcionado para prestar esclarecimentos, a assessoria da Unimed Salvador informou que o problema é devido ao número de pessoas destacadas para a função. “Praticamente as linhas não estão funcionando por estarem muito congestionadas. A Unimed reduziu seu quadro de profissionais em 90%, e os 10% de funcionários que restam estão direcionados para atender os clientes que procuram apoio para fazer a portabilidade”, disse o responsável pela comunicação da companhia, Ricardo Carijé. Para conseguir o direito de migrar, as pessoas devem procurar a sede da empresa, no Rio Vermelho (Lucaia), e levar as últimas quatro faturas de pagamento. Depois, o cliente escolhe um plano compatível ao que pagava à Unimed Salvador e o solicita por escrito à nova operadora.
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