Suíca diz que decreto pode facilitar o tráfico de armas, “o povo deveria ser equipado com carteiras de trabalho e livros
16 de Fevereiro de 2019 - Redação Pernambués agora
Vereador acredita que a violência tende a aumentar nas cidades e no campo
O vereador Suíca (PT) é contra o decreto do presidente da República, Jair Bolsonaro, que facilita a posse de armas de fogo no Brasil. O vice-líder da oposição na Câmara de Salvador contesta pontos fundamentais da medida presidencial, afirmando que a violência tende a aumentar nas cidades e no campo, além da possibilidade do tráfico de armas se acentuar.
“Não tenho dúvidas que a circulação de armas vai aumentar, e mais armas significa mais mortes. E quem morre nesse país é sempre pobre, negro e agricultor trabalhador”, disse.
Entenda
O presidente Jair Bolsonaro assinou na última terça-feira (15), durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, o decreto que facilita a posse de armas no Brasil, uma de suas promessas de campanha. Apesar de ser autorizada no Brasil, a posse é controlada pelo Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor no país em 2004. Segundo Ivan Marques, diretor-executivo do Instituto Sou da Paz, a flexibilização da posse oferecerá uma série de riscos à segurança dos brasileiros: seis armas são vendidas por hora hoje no Brasil, que registra anualmente cerca de 45 mil homicídios, “mortes violentas e intencionais”, com arma de fogo.
Para o presidente o decreto, “ "Infelizmente o governo, à época, buscou maneiras em decretos e portarias para negar esse direito", disse Bolsonaro. "O povo decidiu por comprar armas e munições e nós não podemos negar o que o povo quis nesse momento", declarou.
O vereador Suíca é contrário ao pensamento do presidente Bolsonaro, o edil diz que Pesquisas apontam que a maioria da população é contra a posse de armas. “Pesquisas apontam que a maioria da população é contra a posse de armas. Sem contar que esse decreto extrapola a competência prevista ao Poder Executivo, e não houve discussão sobre o assunto no Congresso Nacional e na sociedade civil”, critica Suíca, afirmando que o povo deveria ser municiado com carteiras de trabalho e livros.
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